Goleiros em alta prometem duelo à parte no Mundial
O Botafogo entra em campo nesta segunda-feira contra o Atlético de Madrid, às 16h (de Brasília), no Rose Bowl, pelas semifinais do Mundial de Clubes 2025. Mas antes da bola rolar, um confronto paralelo chama atenção: o embate entre os goleiros Jan Oblak e John.

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Oblak chega com status de lenda. Dono de seis Troféus Zamora (recorde absoluto), o goleiro esloveno encerrou a temporada da La Liga com média de apenas 0,83 gols sofridos por jogo e incríveis 15 clean sheets (meta “limpa”, sem gols sofridos) em 36 partidas.
Já John, do Glorioso, superou até mesmo esse índice em 2024 no Brasileirão, com média de 0,74 gols por jogo e 16 jogos sem ser vazado, o melhor desempenho da competição.
Quem é mais decisivo na temporada?
Apesar de atuarem em torneios distintos, os números permitem uma comparação justa. Oblak brilhou contra gigantes como PSG, Barcelona e Real Madrid, sendo decisivo em partidas de alta tensão. Seu percentual de defesas variou entre 77,8% e 80,6%, consolidando-se como um dos mais confiáveis da Europa.

John, goleiro do Botafogo comemora vitória do time sobre o PSG com Alex Telles no Mundial de Clubes. Foto: Stu Forster/Getty Images
John, por sua vez, brilhou no cenário nacional em 2024, com 85,7% de defesas no Brasileirão e 22 clean sheets em 51 jogos. Sofreu apenas 41 gols na temporada e foi decisivo nas conquistas do Campeonato Brasileiro e da Libertadores. Sua regularidade e impacto o consagraram como o Melhor Goleiro do Brasil.

Jan Oblak do Atletico de Madrid dá instruções para o time durante partida pela LaLiga na Espanha. Foto: Juan Manuel Serrano Arce/Getty Images
A solidez do paredão do Atléti se traduz em constância e decisões seguras sob pressão internacional. Já a muralha alvinegra se destaca pela eficácia e protagonismo em títulos importantes. Em termos de impacto direto, o brasileiro tem um leve favoritismo na temporada atual.
Como furar a muralha eslovena?
Para superar Jan Oblak, o Botafogo precisará mais do que volume de jogo. A chave estará na inteligência ofensiva e na variação de jogadas. Finalizações rápidas dentro da área, com poucos toques e alta precisão, são um caminho. Chutes de longe devem ser evitados, já que Oblak tem ótimo posicionamento e leitura.
O time de Renato Paiva pode explorar os corredores com pontas velozes e infiltrações de volantes, dificultando a compactação da defesa colchonera. Cruzamentos bem calibrados também são recursos importantes: forçar Oblak a sair do gol pode abrir brechas decisivas.

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Outra estratégia seria pressionar alto na saída de bola, tirando o Atlético de Madrid da zona de conforto e forçando erros na primeira linha de construção. Oblak é eficiente com os pés, mas sob pressão pode errar, principalmente quando obrigado a jogar no limite do posicionamento.








