Glorioso perde na estreia e Renato Paiva escancara problemas
Na última quarta-feira (2) o Botafogo iniciou sua jornada em busca do Bicampeonato da Copa Libertadores de uma maneira indigesta. Isso porque o Glorioso foi derrotado por 1 a 0 no confronto contra Universidad de Chile, em partida disputada em Santiago.
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Contudo, o resultado ainda deixou um saldo amargo para o Alvinegro da Estrela Solitária, já que Igor Jesus foi expulso, fato que, inclusive, foi abordado pelo técnico Renato Paiva, que comentou sobre a ausência do atacante na sequência da competição continental.
Todavia, o treinador foi bastante criticado pela torcida, que não gostou da postura da equipe. Mas, o treinador também não saiu satisfeito e entrou em detalhes sobre os problemas que terá que corrigir no Bota.
“É um jogo muito mal conseguido da nossa parte e outra vez com os mesmo pecados do último jogo. Indefinição no último terço, não conseguimos finalizar as jogadas, não foram tantas como contra o Palmeiras. Na primeira parte, conseguimos ter mais posse de bola e chegar no último terço, mas depois tivemos poucas finalizações para a posse que tivemos. Nossa posse precisa ser mais efetiva e terminar mais em finalizações”, iniciou o treinador.
O que foi a grande falha do Glorioso, segundo o treinador?
Paiva escancarou que o time não executou o que estava determinado: “O plano de jogo era claro contra uma linha de cinco. Nós não conseguimos aplicar o plano para fazer mal à Universidad de Chile. Por isso abanei a cabeça, ganhávamos a bola e insistíamos no mesmo corredor, nas mesmas zonas”.
Após expulsão, Igor Jesus se torna desfalque para a próxima rodada da Libertadores – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
“Depois tivemos mais paciência e chegamos às zonas de finalização, foi quando tivemos mais posses e envolvemos o adversário, e conseguimos aumentar o número de passes para progredir”, completou.
O que precisa melhorar no Botafogo?
Mudanças foram tentadas, mas o técnico confessou que não surtiram efeito: “É sempre difícil jogar com uma linha de cinco. E nós, muitas vezes, precipitados. Na segunda parte, há o cansaço de alguns jogadores, tive que mexer procurando outro tipo de jogo e sistema, que não funcionou. Acabamos sofrendo um gol em duas finalizações”.
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“Temos que melhorar muito a parte de criação e finalização. Defensivamente não estivemos mal. A equipe se portou muito bem, quase não houve oportunidades para o adversário. Temos que melhorar o aproveitamento das oportunidades. Quero recordar o contra-ataque que estávamos em superioridade numérica e não conseguimos nem sequer finalizar”, concluiu Renato Paiva.
