Flamengo reclama de gramado sintético
Nos últimos dias, o Flamengo mandou à CBF uma lista com dez ideias para melhorar o futebol brasileiro. Entre elas, pediu o fim dos gramados sintéticos, dizendo que eles cansam mais os jogadores e deixam os clubes em desvantagem por causa dos custos diferentes em relação à grama natural.

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“Os gramados de plástico devem ser eliminados imediatamente de todos os torneios nacionais profissionais. A discrepância nos custos de manutenção entre gramados naturais e artificiais provoca desequilíbrios financeiros entre os clubes e prejudica a saúde física de jogadores e atletas”, comunicou o Rubro-Negro em nota oficial.
Brasileirão 2026 terá mais times com gramado sintético
Os gramados sintéticos, que têm gerado críticas de jogadores e do Flamengo, podem se tornar ainda mais comuns na Série A do Brasileirão em 2026. Hoje, Palmeiras, Botafogo e Atlético-MG já mandam partidas em campos artificiais, e a tendência é de aumento caso Athletico Paranaense e Chapecoense confirmem o acesso à elite do futebol brasileiro.
Com duas rodadas restantes na Série B, o Athletico está em ótima posição para subir, e a Chapecoense briga pela última vaga, com boas chances segundo cálculos da UFMG. Caso os dois confirmem a classificação, o campeonato contará com cinco estádios de piso sintético.

Gramado sintético do Allianz Parque. Foto: Anderson Romão/AGIF
Além disso, o Vasco vai usar o estádio do Botafogo enquanto reforma São Januário, o que ampliaria o número de equipes atuando em gramados artificiais para seis. Assim, 30% dos clubes da Série A teriam esse tipo de campo, sendo o maior índice da história do torneio.
Movimento contra o gramado sintético
No início do ano, Neymar, Lucas Moura e Thiago Silva lideraram uma campanha nas redes sociais contra o uso de gramados sintéticos no futebol brasileiro. Com o lema “futebol é natural, não sintético”, o movimento ganhou apoio de vários jogadores da Série A, como Gabigol, Dudu, Yuri Alberto e Coutinho.

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Apesar das críticas, um estudo da revista científica The Lancet, publicado em 2023, analisou mais de mil pesquisas e concluiu que os gramados artificiais não aumentam o risco de lesões, pelo contrário, a taxa de contusões seria até 14% menor em comparação com o piso natural. Ainda assim, especialistas alertam que jogadores não adaptados ao sintético podem sofrer mais com o tipo de superfície.








