Renato Paiva é apresentado e promete um Botafogo ofensivo
O Botafogo apresentou, nesta sexta-feira (28), o português Renato Paiva como seu novo treinador. O técnico de 54 anos foi o escolhido por John Textor após um longo processo seletivo.

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Sem clube desde que deixou o Toluca, do México, em dezembro, Paiva negociou rapidamente com o Alvinegro. Após uma reunião de duas horas com Textor na concentração do time, deu o “sim” definitivo.
O treinador chega ao Botafogo com uma equipe composta por quatro auxiliares. Ricardo Dionísio e Miguel Teixeira serão seus assistentes técnicos, Rui Tavares atuará como preparador de goleiros, e Daniel Castro assumirá a preparação física. Antes da apresentação, Textor explicou que analisou diversos candidatos antes de definir o nome de Paiva.
“O escolhido” para comandar o Botafogo
Renato Paiva mostrou grande entusiasmo ao assumir o Botafogo. “É com enorme orgulho e satisfação que chego a este gigante do futebol mundial. O processo foi um pouquinho mais longo do que parece. Houve muitos nomes, falaram com muita gente, e o escolhido fui eu”, declarou o treinador.
Ele destacou a importância do clube e a ligação com a torcida. “O escolhido, como a torcida se vê, é um termo bíblico, forte e bonito. E, no meio de tantos nomes, me senti o escolhido, o ‘chosen one’, como dizia o John”, completou Paiva, reforçando sua identificação com o Botafogo.
O português também citou a grandeza histórica do clube. “Chego num momento em que vou treinar o campeão do Brasil e da América. Isso era mais que suficiente quando o convite chegou”, disse, mencionando ídolos como Garrincha, Maurício, Túlio e Nilton Santos.

Renato Paiva ao lado de John Textor. Foto: Vitor Silva/Botafogo
Tempo para preparar a equipe
Com um mês sem jogos até o início do Brasileirão, Paiva acredita que terá uma boa oportunidade para implantar sua filosofia. “Sou um sortudo por ter esse tempo de trabalho. Treinador não olha para problemas, mas sim para soluções”, afirmou.

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Ele elogiou a base do elenco e destacou a força do grupo. “Ganharam títulos de forma histórica, como na final da Libertadores com um jogador a menos desde o início. Só se alcança isso com grandes grupos”, analisou.








