Decepcionando em campo
Na última terça-feira (6), o Botafogo apresentou dificuldade para superar o Carabobo por 2 a 1, em partida válida pela Libertadores da América. Mesmo com um elenco mais qualificado e com erros do clube adversário, o Alvinegro apresentou diversas fragilidades em campo.
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Durante análise realizada sobre o desempenho da equipe, o comentarista Fernando Prass, durante o programa Troca de Passes, do SporTV, a demora na escolha de um técnico ainda pesa no planejamento da equipe.
“Eu acho que o Botafogo está pagando pelo início de ano. Não vou dizer que o Botafogo sentou em cima dos dois títulos que conquistou no ano passado, que foram títulos enormes, mas eu acho que isso deu uma tranquilidade e o Botafogo passou do ponto, na questão principalmente do treinador. Por mais que o Botafogo tenha um departamento de scout, por mais que o Botafogo tenha processos, a não definição do treinador atrasa muito, porque não tem como”.
Errou no planejamento
“Criar os processos do clube e do treinador é a parte importante nisso. A não ser que fosse um trabalho de 10 a 15 anos já consolidado, OK. Mas o Botafogo do John Textor vem há pouco tempo, não consegue ter essa cultura ainda estabelecida, enraizada no clube”, explicou Prass.
Fernando Prass fez uma análise sobre momento do Botafogo – Foto: Bruno Ulivieri/AGIF
O comentarista ainda fez uma análise e apontou que apesar de ano passado ter acontecido de uma forma parecida, para 2025 o elenco perdeu nomes importantes que acabaram sendo determinantes para queda no rendimento.
“A gente viu algumas declarações, que no ano anterior também tinha sido assim, o treinador chegou no meio do ano, com a temporada em andamento. Mas, além disso, o Botafogo perdeu muitos jogadores, muitos não titulares, muitos jogadores que, para esse momento, com as mudanças, com as suspensões, fazem falta”.
É necessário evoluir em campo
Desta forma, o comunicador apontou que o Alvinegro tem alguns erros que precisam ser corrigidas. “Tu não ter o treinador no começo da temporada não é só a questão de não estar desde o começo da temporada. O preparador físico que chegou depois da pré-temporada, por mais que tenha repassado as cargas de treino, não é a mesma coisa. O treinador não está desde o começo do ano”.
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“Se ele estivesse trabalhando, provavelmente já teria algumas soluções na cabeça dele, trabalhadas para determinadas situações. Essa questão do treinador que eu bato na tecla traz muito mais coisa de arrasto, além do começo tardio. Planejamento, reposição de peças, montagem de elenco, principalmente. E a gente sabe que o Botafogo tem um agravante. O Botafogo vai para a Copa do Mundo de Clubes, em um grupo muito difícil, e não vai ter tempo para trabalhar que outros times vão ter”.
