Rivalidade que atravessa anos
O goleiro Everson, do Atlético-MG, foi peça-chave na classificação do time para as quartas de final da Copa do Brasil. A vaga veio após uma disputa de pênaltis contra o Flamengo, quando ele voltou a encarar Rossi, arqueiro rubro-negro. O reencontro trouxe à tona lembranças de outro momento marcante entre os dois.

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Em entrevista ao “SporTV”, Everson recordou o primeiro embate com Rossi, ainda em 2021, quando o argentino defendia o Boca Juniors. Naquela ocasião, pelas oitavas da Libertadores, após dois empates sem gols, a vaga foi decidida nas penalidades. O goleiro do Galo brilhou ao defender duas cobranças e ainda converter o chute decisivo.
Duelo psicológico nos pênaltis
Everson destacou que, mais do que técnica, o confronto recente foi marcado por uma “briga mental” entre os dois. “Ele é um grande pegador de pênalti. Já tinha feito gol nele em 2021, e sabia que ele lembraria. Ele também analisou minha batida na Sul-Americana, no mesmo canto que acabei repetindo agora. Felizmente, saí vencedor outra vez”, relatou.
O goleiro ainda revelou que os bastidores antes da classificação não foram tranquilos. O Atlético convivia com atrasos salariais e, segundo ele, isso exigiu união e liderança dentro do elenco para não afetar o desempenho em campo.

Rossi em campo pelo Flamengo. (Photo by Ricardo Moreira/Getty Images)
Everson contou que, junto a outros líderes, participou de um encontro com Rubens Menin, dono da SAF atleticana. “Foi uma conversa produtiva. Resolvemos internamente e seguimos focados. Agora está tudo em ordem”, garantiu.
Três jogos decisivos contra o Flamengo
Nos últimos dias, Atlético e Flamengo se enfrentaram três vezes, aumentando ainda mais a carga emocional sobre os atletas. Para Everson, a postura da equipe em meio à turbulência foi fundamental para sair vitoriosa em um cenário tão desgastante.
O goleiro ressaltou que, mesmo com a tensão, a experiência de já ter decidido contra Rossi no passado ajudou a manter a calma. Para ele, o histórico de embates favoreceu a confiança e foi determinante no desfecho positivo.

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A classificação não representou apenas avanço na Copa do Brasil, mas também um alívio nos bastidores. “Foi um momento marcante, tanto esportivamente quanto no lado humano”, concluiu Everson.








