Atlético-GO X Atlético-MG: Derrota deu gatilho para explicações preocupantes
O Atlético-MG se prepara para a final da Copa Libertadores, porém, sua situação no Brasileirão Betano chama atenção pelo desempenho discreto e até mesmo preocupante. Na última quarta-feira (6), o Galo encarou o Atlético-GO e perdeu por 1 a 0, ficando na 10ª colocação, após três jogos sem saber o que é vencer na competição.
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O fato liga o alerta, já que, embora o momento seja empolgante, com a disputa de título tanto na competição continental, quanto na final da Copa Betano do Brasil, um revés duplo pode deixar o Time do Impossível fora da Libertadores de 2025, situação que pode gerar uma reviravolta bastante negativa na Cidade do Galo.
A situação deixou Bernard bastante incomodado. Após a partida, o atleta, que foi criticado pela torcida, desabafou, assim como o técnico Gabriel Milito, que detalhou sua insatisfação com o notável desequilíbrio de sua equipe na atual temporada.
Gabriel Milito está respaldado pela torcida atleticana, mas não deixou de fazer o seu desabafo após a partida disputada em Goiânia: “Claro que as derrotas afetam muito. Não esperávamos a derrota de hoje, mas foi o que aconteceu e isso não pode ser negado. No Brasileirão não conseguimos os resultados que obtivemos nas Copas. Gostaria de trabalhar muito para isso, para a mesma regularidade, mas até agora não foi possível”.
Milito assumiu responsabilidades, mas mandou a real sobre problema
Para o argentino, o calendário intenso é o culpado: “Alguns jogos deveríamos ter vencido, mas sei que se jogássemos sempre com o mesmo time, não estaríamos nas finais, e com um desgaste físico e mental muito grande. Então é forçado a mudar, mas claramente somos duas equipes: uma equipe quando somos todos, uma equipe diferente quando não somos todos”.
Hulk foi um dos ausentes no duelo contra o Atlético-GO. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Milito assume a ‘bronca’ sobre as escolhas, já que o Galo não tem atuado com sua fora máxima em várias partidas do Brasileirão: “Eu sou o mais responsável porque decido que Hulk não vem, que Paulinho não vem, que não vem Battaglia, que não vem Alonso, que Alan Franco não vem, Scarpa não vem. Eu decido isso, mas é necessário. Se eu não tivesse decidido isso no Campeonato Brasileiro, não estaríamos abaixo, mas nas Copas, não estaríamos na final. Está muito claro”.
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Para finalizar, o treinador escancarou: “É impossível jogar com 12, 14 jogadores as três competições e as três correrem bem. Se você cobrir a cabeça, descobrirá os pés. Se você cobrir os pés, descobrirá a cabeça. Essa é a realidade. Agora tentar recuperar e sair para ajudar a final, a segunda mão da final com muita energia para ver se é possível superar o Flamengo, a equipe vai dar tudo”.