Após um 2025 abaixo das expectativas, com apenas a conquista do Campeonato Mineiro, o Atlético Mineiro se concentra na disputa da temporada 2026, na qual, além do campeonato estadual, também terá o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e a Copa Sul-Americana.

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A estreia oficial do Galo na próxima temporada será já no dia 11 de janeiro, quando enfrentará o Betim-MG, na Arena MRV, em Belo Horizonte, pelo Campeonato Mineiro, competição na qual o clube busca o heptacampeonato estadual.
E, para fazer um 2026 digno, o Galo inicia sua busca por melhorias no elenco. Porém, o que preocupa os atleticanos é o delicado cenário financeiro, assunto que foi explicado por Pedro Daniel, novo CEO do Atlético-MG, apresentado oficialmente na última quarta-feira (10).
CEO do Galo evitou de apresentar números precisos
Pedro Daniel foi questionado sobre o tamanho da dívida atleticana, o nível de investimento no futebol e a possibilidade de novos aportes. O executivo adotou uma postura cautelosa ao tratar desses assuntos. O novo CEO evitou apresentar números precisos sobre o endividamento atual do clube.
Ao ser perguntado sobre o montante, afirmou que o Atlético ainda tem valores a receber, sem especificar quais. No balanço mais recente, a dívida girava em torno de R$ 1,8 bilhão. “O ano ainda não terminou, e há entradas de recursos que estamos aguardando. Neste momento, não tenho esse número exato da dívida”, afirmou.

Ao abordar o investimento no futebol em 2026, tema recorrente durante a apresentação, Pedro Daniel foi mais direto. Ele afastou a possibilidade de contratações de alto custo. “Não faz sentido criar a expectativa de contratações bilionárias. Gostaria de voltar aqui para anunciar grandes reforços internacionais, mas hoje isso não é viável”, comentou.
Pedro falou da realidade vivida pelo Atlético Mineiro
“Nem sempre quem investe mais investe melhor. Nossa realidade é diferente da de Palmeiras e Flamengo. Não adianta imaginar contratações no mesmo patamar financeiro desses clubes. Ao mesmo tempo, queremos seguir competitivos, e esse é o desafio do Paulo Bracks e do Sampaoli, para que todos estejam alinhados com a realidade e as expectativas sejam ajustadas”, detalhou.

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Por fim, o CEO falou sobre os desafios para 2026. “Tivemos um ano complicado, e o próximo também será desafiador. Em relação à estrutura de aportes, estamos avaliando todas as alternativas. Estamos trabalhando intensamente para ajustar essa parte no primeiro semestre, buscando impactar o mínimo possível o futebol”, finalizou.








