Atlético-MG x Botafogo pela Libertadores:
O técnico Artur Jorge, do Botafogo, concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (25), no Estádio Nilton Santos, na semana em que vai encarar o Atlético-MG pela final da Libertadores, em jogo que promete muitas emoções.
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“Sobre o Atlético, volto a dizer a mesma coisa também daquilo que falei sobre o Palmeiras. Um Atlético que está e que teve um jogo, dependendo daquilo que foi o desempenho e o contexto que nós tivemos. Foi um jogo que, para nós, sobrou pouco impacto. Para nós, sobrou pouco”, iniciou.
Everson e Deyverson criticados:
“A relação que nós tivemos e naquilo que é nós podermos olhar exatamente para um adversário destes, eu posso dizer exatamente também o mesmo, dentro daquilo que eu tenho dito, de ter estado calado a ouvir e a apreciar, a poder ver aquilo que era à nossa volta“, disse.
“Nós tivemos um goleiro, no Atlético Mineiro, que no final, foi falar sobre aquilo que é a equipe do Botafogo, que cria confusão. Eu vou lhe responder dizendo que é inadmissível que um jogador, terminado o jogo que foi a primeira metade, tenha jogado a bola na cara do Tiquinho. Isso é fazer confusão. Tudo aquilo que ele fez durante o jogo, aquilo que ele teve sempre de comportamento, é criar e estar à espera de confusão”, acrescentou o gringo.
“O Hulk no final falou sobre um jogador meu, o Hulk que eu tenho muito respeito, mas que preocupou-se com aquilo que foram as palavras de um jogador por ter dito alguma coisa a um adversário ou a uma companhia dele“, relembrou.
Everson foi criticado – Foto: Gilson Lobo/AGIF.
“Eu provavelmente falava sobre isso com mais preocupação olhando para dentro, porque acho que é de pior tom quando nós pegamos um jogador da própria equipe e deseja que o rival seja campeão (Deyverson). E esse rival que jogou no Palmeiras também e que deseja o Palmeiras ser campeão. Foi essa a sua manifestação no final do jogo com o Botafogo. Não estava mais ninguém em campo”, completou o treinador.
Artur Jorge falou do Atlético-MG:
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“Estava o Atlético Mineiro e estava o Botafogo. E parece muito pequeno quando nós temos esta dimensão. O Atlético Mineiro foi campeão brasileiro há 3 anos atrás. Há 12 anos atrás. Quando se permite que hajam jogadores dentro do próprio elenco, que estejam a lutar pela equipa e que possam desejar que outros sejam campeões, ao Brasil já era“, ressaltou, indo além:
“Então, moralmente, para mim, não têm algumas lições morais. Nem para mim, nem para os meus jogadores. Moralmente, olhem para dentro e tenham atenção exatamente a isso, que me parece bem mais grave do que aquilo que seja outro capítulo, qualquer que seja”, disse, antes de completar:
“Me parece muito mais grave quando olhamos para dentro e vemos comportamentos desses, de ter um jogador de uma equipe que joga contra essa equipe, que jogou contra essa equipe, apreciem se os jogadores ganham mal. Apreciem. E que depois deseja que essa equipe possa ser campeã. Se calhar, isso para dentro tem mais lição de moral do que provavelmente falar dos rivais que nós estamos a falar de nós próprios”, finalizou.