Arbitragem acertou ou errou?

No último domingo (22), o Vasco recebeu o Palmeiras no Mané Garrincha pelo Campeonato Brasileiro, projetando ganhar mais 3 pontos para sonhar com uma classificação na Libertadores pelo G-6.

Pênalti ao Vasco foi bem anulado, diz PC de Oliveira – Foto: Reprodução/SporTV.
Pênalti ao Vasco foi bem anulado, diz PC de Oliveira – Foto: Reprodução/SporTV.

Porém, a equipe comandada por Rafael Paiva acabou sendo derrotada por 1 a 0, permanecendo com 38 pontos conquistados. No segundo tempo, um lance gerou polêmica: o árbitro Rafael Klein voltou atrás em uma decisão de pênalti a favor dos cariocas.

No lance em específico, a bola bate no braço de Vanderlan. De imediato, a arbitragem optou por marcar falta fora da área, mesmo que o jogador estivesse dentro da área. Ao ser chamado pelo VAR, decidiu que não houve nenhuma infração.

“Nosso especialista de arbitragem Paulo César de Oliveira concorda com a marcação do Rafael Klein. Para o PC, também não houve a penalidade, braço colado ao corpo”, disse o narrador Jader Rocha, durante a transmissão do Premiere.

Veja o diálogo do VAR:

A CBF, inclusive, já divulgou a conversa entre os árbitros:

Klein: “Eu vi a mão, mas eu não vejo se foi dentro ou fora [da área]”.
VAR: “A mão está protegida aí. Se não bate na mão, bate no corpo. Ele [Vanderlan] está tirando o braço. Se a bola não pega na mão, pega no corpo do jogador”.


VAR: “Klein, o jogador do Palmeiras está protegendo a mão no lance. Se a bola não pega na mão, ela pega na nádega, no corpo. Estava, a princípio, aparentemente dentro da área”.
Klein: “Ok, então vou ter que ir lá olhar”.
VAR: “Ok, beleza. O pé dele está em cima da linha da área”.


Klein: “Ok, ele está recolhendo esse braço. Não é falta e vou reiniciar com bola ao chão para o Vasco. Perfeito?”
VAR: “Ok, concordo com a decisão. Bola ao chão para o goleiro do Palmeiras porque é dentro da área”.

Dirigente do Vasco ficou revoltado:

O Vasco vem, mais uma vez, se posicionar com relação à falta de critério da arbitragem dentro do Brasileiro da Série A. Ali por volta dos 20 minutos do segundo tempo, tem um lance onde o árbitro sinaliza mão do atleta do Palmeiras, sinaliza com convicção. Veja que o lance estava em posse de bola do Vasco e ele determinou que foi mão. E aí, durante o momento em que ele está montando a barreira, o VAR chama ele, para ele conferir provavelmente a posição da bola, porque a mão não teria sido fora da área, a mão teria sido dentro da área“, disse Marcelo Sant’Ana.

Aí o que acontece, fato número 1, foi mão. O árbitro confirma nas duas vezes que foi mão. No momento presente do jogo, onde ele determina a falta, quando ele vai ao VAR ele confirma que foi mão. A imagem é clara, mostra que a mão foi dentro da área. E aí para não dar o pênalti, ele resolve mudar o critério de interpretação. E diz que a mão vira um movimento natural“, finalizou o dirigente.