Diniz valoriza resultado, mas está preocupado com o ataque vascaíno

Na última quarta-feira (30), o Vasco encarou o CSA pela primeira partida das oitavas de final da Copa Betano do Brasil, e ficou no empate de 0 a 0, em partida disputada em Maceió. Agora, o Gigante entrará em campo sem qualquer vantagem no duelo decisivo, que acontece no dia 6 de agosto, mas, precisa apenas de uma vitória simples para se classificar em São Januário.

Rayan foi alvo de alerta dado por Diniz
© Thiago Ribeiro/AGIFRayan foi alvo de alerta dado por Diniz

Após a partida, o técnico Fernando Diniz abordou o desempenho da equipe, valorizou o resultado, mas se disse insatisfeito com a falta de assertividade do ataque.

Para Diniz, a equipe foi bem na criação de jogadas ofensivas, mas, pecou na hora de finalizar. Nesse contexto, o treinador abriu o jogo sobre como potencializar o setor na essencial tarefa de fazer gols. Desta forma, foi direto ao ponto sobre o que fazer para corrigir o problema.

O técnico revelou que pode até lançar mão de um plano B na formação tática ou escalação, porém, o principal objetivo é recuperar Vegetti e aproveitar ao máximo o potencial do goleador vascaíno. Rayan também está nos planos de trabalho do treinador

Recuperar Vegetti é o plano, mas Rayan também preocupa

“Acho que temos “plano b”, mas o plano principal é recuperar o Vegetti na questão de colocar a bola para dentro. A característica principal dele é fazer gol. E hoje ele está jogando em um time diferente das outras temporadas, que cria muito”, iniciou.

Diniz quer recuperar Vegetti. Foto: Marlon Costa/AGIF

“Acredito muito no potencial dele. Tirando essa questão que ele não conseguiu fazer gol nos últimos jogos, na quantidade que gostaríamos, mas ele contribui em todas as fases do jogo”, completou o treinador.

Diniz detalha preocupação com Rayan

Na sequência, o professor também alertou para um problema que envolve outra peça do ataque Cruz-Matino, o jovem Rayan: “Acho que ele desconcentra mesmo do jogo. E ele tem um potencial gigantesco. Ele está aprendendo a ser mais ativo. Quase sempre que ele está do meu lado, ele acaba produzindo mais. E quando vai para o outro lado, como foi hoje, ele se desconcentra do jogo”.

“E para gente, ele, o Coutinho, o Nuno Moreira são jogadores que precisam tocar o máximo de vezes possível na bola, porque desequilibram o jogo. Acho que ele está evoluindo. Se pegar o Rayan antes de eu chegar, ele melhorou demais. Mas ele tem uma margem muito grande, principalmente nessa questão de ser mais participativo”, finalizou Diniz.