A contratação de “ouro” que Diniz deixou escanteado no Vasco
Contratado pelo Vasco no início de 2025 com status de titular, Benjamín Garré vive um momento de completo ostracismo no clube. O argentino não entra em campo há mais de um mês e se tornou a última opção no setor ofensivo de Fernando Diniz.

A última vez que Garré atuou foi no empate em 1 a 1 com o Atlético-MG, no dia 10 de agosto. Desde então, o meia-atacante participou apenas de sete jogos, nenhum deles como titular, contrastando com a sequência de cinco partidas que teve sob comando de Fábio Carille.
O principal motivo da perda de espaço é a incompatibilidade com o estilo de jogo de Diniz. Internamente, a avaliação é de que, apesar da qualidade técnica, Garré “carece de intensidade e dinâmica”, características essenciais para o modelo implementado pelo treinador no Vasco.
Investimento alto para contratação
O investimento alto no jogador não trouxe o retorno esperado. O clube desembolsou cerca de R$ 14,9 milhões na contratação, com bônus por metas como participação em gols e número de jogos, que permanecem longe de serem alcançadas neste momento da temporada.
A situação de Garré se complicou ainda mais com a chegada de Andrés Gómez e Matheus França. Ambos reforços passaram à frente do argentino na hierarquia ofensiva, selando o destino de Garré como última opção no elenco vascaíno.
Última opção
Apesar do ostracismo, Garré ainda mantém o profissionalismo e participa dos treinos normalmente. A diretoria acredita que o jogador pode recuperar espaço caso consiga se adaptar ao ritmo e à intensidade exigidos por Diniz, mas não há garantia de minutos na equipe principal em curto prazo.
O desafio para o argentino é grande: se inserir em um time que prioriza movimentação constante, pressão alta e transições rápidas. O futuro de Garré no Vasco depende de esforço individual e da capacidade de se adequar ao modelo tático, sob risco de permanecer no banco de reservas pelo restante da temporada.