Dorival Júnior está na corda bamba e CBF se mobiliza
Na última terça-feira (25), a Seleção Brasileira encarou a Argentina, em Buenos Aires, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa de 2026 e acabou levando uma goleada de 4 a 1 para os donos da casa.

Resultado que escancara a crise na equipe comandada por Dorival Júnior, deixando o treinador em xeque, sobre sua continuidade no comando do time canarinho. Nos bastidores, a queda de Dorival é considerada iminente, praticamente definida, porém, não se sabe o momento ideal para a demissão oficial.
Neste contexto diversos nomes surgem como possibilidade. Jorge Jesus, já disse que toparia o desafio, Filipe Luís, do Flamengo, aparece na lista como forte candidato, mas, a decisão está nas mãos do presidente da CBF Ednaldo Rodrigues, que antes mesmo da partida contra a Argentina, já estudava nomes.
É o que revela o jornalista Marcel Rizzo, do jornal O Estado de S.Paulo, que destacou o debate de sugestões na mesa do atual presidente, quando Ednaldo trabalhava para montar a chapa que forma a gestão do dirigente, que se reelegeu recentemente como presidente.
Como Rogério Ceni ganhou força nos bastidores da CBF?
Desta forma, nas conversas realizadas no cenário detalhado, surgiu o nome de Rogério Ceni, atual técnico do Bahia, como um dos candidatos na lista das prioridades, que também conta com Roger Machado. Marcelo Rizzo, em sua coluna, explica as chances de Ceni.
“Rogério Ceni, atualmente no Bahia, tem alguns fãs entre amigos de Ednaldo. O Grupo City, que administra a SAF do Bahia, se aproximou da CBF, com visita no fim de 2024. O presidente da Federação da Bahia, Ricardo Lima, é um dos dirigentes mais próximos de Ednaldo, que é baiano”.
“Lima foi eleito como vice-presidente da CBF para o próximo mandato, que começa em março de 2026, além de ser casado com uma cunhada de Ednaldo”, completou o jornalista, detalhando o lobby que o técnico do Bahia conta nos bastidores da CBF.
Goleada fez a cúpula da CBF mudar os planos
A ideia da CBF era promover uma mudança, caso necessária, apenas após o Mundial de Clubes que acontece em julho, pois ficaria com mais opções para avaliar. Mas, segundo Rizzo, o vexame contra a Argentina causou reviravolta e tem grandes chances de precipitar a mudança.