Currículo invejável do comandante

Depois de longa novela, a Seleção Brasileira, enfim, possui um comandante. Nesta segunda-feira (12), via site oficial, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nada menos que o renomado Carlo Ancelotti para o importante cargo.

Carlo Ancelotti, novo treinador da Seleção Brasileira. Foto: David Ramos/Getty Images.
© Getty ImagesCarlo Ancelotti, novo treinador da Seleção Brasileira. Foto: David Ramos/Getty Images.

O técnico, extremamente experiente na função que ocupa há decadas, também acumula títulos de enorme expressão. Entre os principais, estão cinco Champions League, três Mundiais e diversos campeonatos nacionais das principais ligas da Europa.

Dentro de campo, a nova contratação que abalou as estruturas atuou somente na Itália, mas por clubes de peso. Ele vestiu os mantos de Parma-ITA, Roma-ITA e Milan-ITA. Além disso, defendeu a Azzurra em duas Copas do Mundo: 1986 e 1990.

Treinador já conhece alguns brasileiros

Os últimos profissionais fora das quatro linhas não conseguiram fazer a Seleção Brasileira convencer o torcedor. Dorival Júnior, antes de ser demitido, esteve no comando em 16 partidas e, apesar do aproveitamento de 58% obtido, deixou a equipe sem um padrão tático.

Carlo Ancelotti, no Real Madrid-ESP, opta por uma escalação voltada para o ataque. O italiano consegue extrair o melhor de cada atleta, como foi o caso de Vinicius Júnior. No caso do brasileiro, o estrangeiro adicionou, inclusive, movimentos sem bola para contribuir na evolução do camisa 7.

Ancelotti buscará o hexa na Copa do Mundo de 2026. Foto: Alex Pantling/Getty Images.

Em relação ao elenco canarinho, além de Vini, Rodrygo e Endrick estiveram presentes na convocação passada. Por já trabalhar com os jogadores no time merengue, o treinador pode explorar as principais qualidades dos mencionados, pelo fato de conhecer o estilo de jogo de todos.

Primeira vez em cargo fora de um clube

Carlo Ancelotti, pela primeira vez, vai dirigir um país no futebol. Mesmo com o vasto currículo, o “professor” terá um trabalho distinto, ficando à frente do Brasil em menos compromissos se comparado ao atual emprego. Além disso, terá tempo reduzido para a realização de treinamentos.