Militão abre o jogo sobre drama ao retorna à Seleção
A Seleção Brasileira se preparar para dar o pontapé inicial em seus últimos compromissos na temporada 2025. A Data FIFA derradeira é composta por uma agenda asiática e enfrenta a Coreia do Sul na próxima sexta-feira (10) e, na sequência, encara o Japão na segunda-feira (13).

Para a primeira partida, contra a Coreia, a Inteligência Artificial apontou vitória do Brasil, seguindo a expectativa que o trabalho de Carlo Ancelotti tem despertado, já que é inegável que a equipe Canarinho alavancou sua competitividade sob o comando do treinador italiano.
Contudo, a convocação para o giro na Ásia trouxe os retornos de jogadores importantes, como é o caso de Rodrygo, que foi chamado por Ancelotti pela primeira vez. O atacante do Real Madrid concedeu entrevista coletiva e detalhou como foi ficar longe da Seleção.
Outro retorno que chama atenção é o do zagueiro Éder Militão, que ficou um longo período em tratamento por conta de uma cirurgia no joelho, ao qual demandou um demorado tratamento de fisioterapia. Militão celebrou seu retorno e fez um desabafo inimaginável, ao revelar que sua carreira estava em xeque.
Zagueiro pensou em parar de jogar
As duas lesões no ligamento cruzado anterior dos joelhos deixaram o jogador de 27 anos fora de combate por 438 dias nos últimos dois anos – um total de 94 jogos de ausência pelo Real Madrid. Na primeira cirurgia, no lado esquerdo, em 2023, foram 214 dias de inatividade, mas foi a segunda, no lado direito, que tirou Militão do ponto de equilíbrio.
“Na segunda lesão, passaram muitas coisas pela minha cabeça. Pensei em parar de jogar bola, porque não é fácil, mas com a ajuda da minha esposa, da minha filha e dos companheiros, hoje estou aqui para jogar bem”, afirmou Militão.
“Foram dois anos difíceis, com duas lesões muito complicadas. Acaba que a segunda você encara de outra forma por já saber do processo. Não é uma coisa fácil de lidar. Tem que estar muito apegado a família, a Deus… É algo que te tira rotina, do que você está acostumado a fazer, a treinar. De repente, você fica em casa dependendo de uma ajuda, de alguém fazer as coisas para você. Graças a Deus, me recuperei das lesões, voltei ao grande nível, o que não é fácil”, completou.
Militão não descarta atuar em outra posição no time de Ancelotti
Militão sabe que terá uma concorrência acirrada para ocupar espaço no miolo da zaga e aborda a possibilidade de ser improvisado na lateral: “Hoje, eu sou zagueiro. Tive algumas passagens como lateral no São Paulo, no Porto, na Copa do Mundo… Não tenho problema em jogar ali, mas esse tempo todo venho jogando de zagueiro. O importante é estar no meio, independentemente de onde jogar, vou dar o meu máximo para ajudar”.