A Seleção Brasileira empatou em 0 a 0 com a Jamaica e está fora da disputa da Copa do Mundo Feminina de 2023, que está sendo realizada na Austrália e Nova Zelândia. Com a maior delegação e estrutura de todos os tempos, o país voltou a repetir o desempenho ruim de suas primeiras participações, em 1991 e 1995, e foi eliminado ainda na fase de grupos.

O Brasil entrou em campo precisando de uma vitória simples para avançar ao mata-mata. No time titular, a principal mudança apresentada pela técnica Pia Sundhage foi a meia-atacante Marta, que iniciou um jogo como titular pela primeira vez na competição. Com a necessidade do resultado, a equipe tentou ditar o ritmo da partida desde os minutos iniciais.
Para o segundo tempo, a comandante sueca optou por mexer já no retorno do intervalo, com a entrada de Bia Zanerato na vaga de Ary Borges. Ao longo da etapa complementar, outras mudanças ofensivas foram realizadas, com as entradas de Duda Sampaio, Andressa Alves e Geyse, que foram colocadas em campo juntas, aos 36 minutos.
No entanto, apesar do grande domínio, principalmente na questão da posse da bola, a goleira adversária Spencer não precisou praticar grandes defesas ao longo da partida. Mesmo com Lelê, arqueira do Corinthians, não precisando sujar o uniforme para manter o zero no placar, não foi o suficiente. Após segurar bem a pressão da Seleção Brasileira, a Jamaica fez história e garantiu sua primeira participação no mata-mata da Copa do Mundo Feminina.
De quem foi a culpa pela eliminação brasileira na fase de grupos?
De quem foi a culpa pela eliminação brasileira na fase de grupos?
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Como terminou o Grupo F
A líder da chave foi a França. Após empatar na estreia, as europeias venceram o Brasil por 2 a 1 e, na última rodada, chegaram a tomar um susto, mas golearam o Panamá por 5 a 3. Na segunda posição ficou a Jamaica, com cinco pontos, contra quatro das brasileiras. Já as panamenhas encerram sua participação sem ao menos pontuar.