Nova capitã?
Com a Seleção Brasileira em meio a um processo de transição e renovação, nomes mais jovens começam a assumir protagonismo dentro e fora de campo. Uma das vozes que ganharam força nesse novo ciclo é a da volante Angelina, que, aos 25 anos, já soma uma longa trajetória com a camisa verde e amarela.

Mesmo sem a braçadeira de forma permanente, que hoje pertencente a Marta, Angelina vem sendo uma das opções do técnico Arthur Elias para comandar a equipe quando a camisa 10 está ausente. A confiança não parte apenas do treinador: suas companheiras também reconhecem seu papel de referência.
Na véspera da final contra a Colômbia, pela Copa América, a meio-campista celebra o momento especial. Campeã em 2022, Angelina vai em busca de seu segundo título continental. Mais madura e ciente da responsabilidade, ela reforça que, com ou sem a braçadeira, segue comprometida com sucesso do grupo.
Angelina celebra liderança
“Fico muito feliz com a confiança que, não só a comissão, mas as meninas têm me passado para assumir esse papel, que não é fácil. Mas eu acredito que é algo que o grupo está construindo também, não é só a Angelina ou a Marta.”, iniciou a jogadora do Brasil.
“Muitas meninas estão assumindo lideranças, estão assumindo seu papel aqui na seleção. É uma seleção muito jovem, mas acho que a cada jogo, a cada convocação, a gente tem assumido um pouquinho da responsabilidade”, disse Angelina em entrevista ao ge.
“É bem legal esse respeito que elas têm por mim. Elas me veem como líder, já joguei com algumas, a maioria na base. E fui capitã na base também, então acho que já tem essa imagem meio que construída na cabeça de muita gente. E fico muito feliz com isso, porque independentemente da idade, é como a gente se comporta, como a gente lidera fora e dentro de campo, e fico muito feliz que elas conseguem me enxergar dessa forma.”, finalizou Angelina.
Trajetória na Seleção
Filha de brasileiros, Angelina nasceu em Nova Jersey, nos Estados Unidos, mas decidiu defender o Brasil ainda nas categorias de base. Sua trajetória começou em 2016, com a convocação para a Seleção Sub-17, e logo ela ganhou espaço na Sub-20.
Desde a estreia na equipe principal, em 2021, Angelina participou de todos os grandes torneios: esteve nos Jogos de Tóquio, venceu a Copa América de 2022, disputou a Copa do Mundo de 2023 e conquistou a prata em Paris-2024.