O técnico Rogério Ceni está em xeque no São Paulo. Segundo o jornalista Paulo Vinícius Coelho, o ídolo está pendurado. No entanto, existe fatores de bastidores que explicam o que está pegando no vestiário do São Paulo. O jornalista explicou de forma detalhada, como e porque Rogério pode deixar o vargo, mesmo com uma vitória diante do Puerto Cabello, pela Sul-Americana, nesta terça-feira (18), no Morumbi.
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A diretoria do Tricolor já tem a consciência de que Ceni perdeu o controle do vestiário. Com as polêmicas envolvendo Marcos Paulo e Luan, o clima ficou ainda mais pesado. Entretanto, a situação é paradoxal, pois o elenco avalia como bom o trabalho tático do treinador, mas o relacionamento está completamente deteriorado. Tanto, que os olhares para Ceni são de um chefe e não de um líder.
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PVC crava que no momento, Rogério não tem condições de continuar, mas o Clube ainda tem escolhas: “Neste momento, o Rogério caiu, a questão é saber a data da saída. Isso é irreversível? Talvez não seja, vou dar dois exemplos que já vi: o Telê Santana no São Paulo em 92 estava demitido depois de cinco derrotas seguidas, ficou e foi campeão do mundo; e o Felipão em 98, ficou [no Palmeiras] e ganhou a Copa do Brasil. Então pode acontecer isso." PVC.
“Se o São Paulo jogar bem, meter 3 a 0, o clima no vestiário for bom, tudo continua até a próxima derrota, a próxima crise. Há o entendimento que o Rogério não está conseguindo melhorar o ambiente no vestiário depois de tudo que aconteceu com o Marcos Paulo, com o Luan. Há uma dificuldade de liderança do elenco do São Paulo”, explicou Paulo Vinícius Coelho.
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O jornalista explica como tem sido a relação e as expectativas do elenco Tricolor quanto a Rogério Ceni: “Está claro que os jogadores acreditam no trabalho do Rogério, o que não está bom é o ambiente, é a liderança do Rogério. Todo mundo continua reconhecendo a qualidade de treinos, a parte tática, é criativo, é inteligente, tem um potencial estupendo como treinador, o que ele não está conseguindo fazer é liderar sem ser o chefe. Impõe sua chefia, não sua liderança. Então o ambiente no vestiário fica tenso, e o diagnóstico é que não está melhorando. Por isso, nesse momento, a saída parece irreversível. Pode ser reversível, mas hoje a situação é que o Rogério pode sair até com vitória, dependendo do clima no vestiário”.