Alívio financeiro após punição da Fifa
O São Paulo agiu rápido após sofrer mais um transfer ban e acertou a dívida que motivou a punição. Horas depois da sanção ser divulgada, o clube quitou o valor devido à empresa Bama, responsável por representar Jonathan Calleri no passado.

O montante pago foi de 1,2 milhão de dólares, cerca de R$ 6,3 milhões na cotação atual. A informação foi confirmada pelo próprio clube, que agora aguarda os trâmites formais para voltar a operar normalmente no mercado.
A expectativa interna é de que o pagamento seja protocolado na manhã desta quinta-feira no sistema da Fifa. Após a análise da documentação, a entidade deve derrubar o transfer ban e liberar novamente o São Paulo.
Entenda a origem da dívida envolvendo Calleri
A pendência financeira surgiu a partir de uma divergência sobre valores que o agente do atacante deveria receber. Calleri retornou ao São Paulo em 2021, em negociação que envolveu intermediação e comissões não totalmente quitadas.
Sem acordo entre as partes, o caso acabou sendo levado à Fifa. A entidade mediou o conflito e definiu o valor exato da dívida, que agora foi integralmente paga pelo clube paulista.
A diretoria admite falhas no passado, mas tenta virar a página rapidamente. O pagamento imediato foi tratado como prioridade para evitar impactos maiores no planejamento esportivo de 2026.
Histórico recente aumenta alerta interno
Este foi o segundo transfer ban sofrido pelo São Paulo na temporada. Em agosto, o clube também foi punido por atraso no pagamento de uma parcela ao Cerro Porteño, na negociação do volante Bobadilla.
Na ocasião, a dívida era de US$ 300 mil e foi resolvida poucos dias depois. Mesmo assim, o acúmulo de punições ligou um alerta interno sobre a gestão financeira e contratual do futebol.
Com a regularização do novo débito, o Tricolor espera seguir sem restrições e evitar novos desgastes. O objetivo agora é reorganizar processos e garantir tranquilidade fora de campo para 2026.