O São Paulo desabou após a queda na Conmebol Libertadores de 2025. Se antes o time de Hernán Crespo se sustentava em uma defesa sólida e um ataque que entregava resultados razoáveis, agora vive um cenário de completo desajuste, com números que escancaram a crise no Morumbis.
Defesa desmorona e vira ponto fraco
Até a eliminação para a LDU, o Tricolor mantinha um desempenho defensivo consistente, sofrendo 13 gols em 16 jogos, média de 0,81 por partida. Porém, desde então, o sistema ruíu.
Em apenas cinco jogos, o São Paulo foi vazado nove vezes, o que representa um salto para 1,8 gol sofrido por jogo, mais do que o dobro do desempenho anterior.
O problema vai além das trocas na zaga, que teve diferentes formações em quase todas as partidas. A instabilidade coletiva e o abalo emocional após a queda internacional tornaram a defesa vulnerável, permitindo que qualquer adversário encontrasse espaços com facilidade.
Ataque seca e depende de lampejos
Se a defesa desandou, o ataque também perdeu totalmente o rumo. Desde a lesão de André Silva, o São Paulo marcou apenas cinco gols em dez jogos, uma média de 0,5 por partida, 66% menor do que o período anterior, quando balançava as redes 1,46 vez por jogo.
Luciano precisou de 13 partidas para voltar a marcar, Lucas não conseguiu emplacar sequência por questões físicas, e Ferreirinha perdeu espaço. As tentativas de Crespo com Dinenno, Rigoni e Tapia não surtiram o efeito esperado.
Crespo segue no comando e São Paulo faz promessa
Apesar dos desempenhos da equipe de Crespo, segundo o jornalista Jorge Nicola, por enquanto não existe a possibilidade do treinador cair no Morumbis no cenário atual.
Contudo, para animar os jogadores a buscar uma vaga na Libertadores de 2026, a diretoria do São Paulo estabeleceu uma premiação especial para o elenco caso o time. A decisão foi articulada pelo presidente Julio Casares, antes da partida contra o Mirassol.