Diretoria mantém plano de reforços enxuto para 2026
O São Paulo definiu que o planejamento para 2026 terá no máximo três contratações, mantendo uma linha de ajustes pontuais no elenco. A ideia, reforçada por Carlos Belmonte na última terça, é buscar apenas peças realmente necessárias. A comissão técnica de Hernán Crespo concorda com essa estratégia mais cirúrgica. O clube avalia que o grupo atual já conta com boa base para a próxima temporada.

Um dos principais alvos é um zagueiro canhoto para revezar com Sabino e fortalecer o lado esquerdo da defesa. Hoje, Alan Franco costuma atuar mais centralizado ou pela direita, o que limita opções para Crespo. A chegada desse defensor é vista como “prioridade tática” pela comissão. A ideia é equilibrar o elenco sem inflar a folha salarial. O perfil desejado é de jogador com boa saída de bola.
No restante da defesa e nas alas, o clube avalia que os nomes atuais dão conta do recado. A diretoria acredita que ajustes internos serão suficientes para manter competitividade. O mesmo vale para o ataque, onde a confiança é grande para 2026. A expectativa é de uma temporada ofensiva ainda mais forte. Peças como Lucas Moura, Calleri, Ryan Francisco e André Silva são consideradas chaves na construção desse plano.
Setor ofensivo ganha reforços caseiros para a próxima temporada
Internamente, há otimismo com a recuperação total de Lucas Moura, que deve voltar em alto nível. A diretoria vê no camisa 7 um impacto imediato para elevar o setor ofensivo. Calleri segue como referência no comando do ataque. Além disso, Ryan Francisco e André Silva são tratados como potenciais protagonistas. O clube trabalha para que ambos tenham mais minutos e sequência em 2026.
O setor que mais preocupa, porém, é o meio-campo. Mesmo antes do caso Oscar, o São Paulo já tinha como prioridade contratar um novo camisa 10 para assumir a criação. A situação do meia apenas reforçou essa necessidade. A diretoria quer alguém capaz de organizar o jogo e dar dinamismo à equipe. Esse nome será buscado com atenção especial no próximo mercado. Crespo pediu mais criatividade na faixa central.
Além do armador, o clube procura um segundo volante com características semelhantes às de Marcos Antônio. A avaliação é clara: quando ele não atua, o time perde qualidade na saída de bola e fluidez na construção. Essa peça é considerada essencial para garantir equilíbrio tático. A busca já começou e envolve perfis jovens com potencial de evolução. O clube quer alguém que fortaleça a transição ofensiva.
Mercado será de oportunidades e perfis mais acessíveis
Com limitações financeiras, o São Paulo deve mirar atletas na faixa de 22 a 27 anos e priorizar negociações inteligentes. A diretoria trabalha com empréstimos com opção de compra ou acordos mais acessíveis. Não haverá grandes investimentos neste momento. O objetivo é manter responsabilidade financeira e competitividade esportiva. O clube acredita que esse caminho é o mais seguro para 2026.