São Paulo deu passo ousado no mercado e fechou com Oscar
O São Paulo surpreendeu o mercado da bola e fez a contratação de Oscar, que já se configura como o grande nome do Tricolor do Morumbis para a temporada de 2025. Tratado como “super-reforço” pelo presidente Julio Casares, a Cria do Tricolor será bancado pela Superbet, patrocinadora máster do clube.
E o Tricolor pode fechar com mais um jogador midiático. Isso porque Glauco Diógenes, embaixador da Superbet no Brasil, afirmou: “O que posso dizer é que em janeiro chega um Campeão do Mundo”, agitando a torcida do Clube da Fé nas redes sociais.
Porém, a contratação de reforços de peso é algo que contraria a missão do Soberano em sanar suas contas, algo que preocupa nos bastidores do Morumbis, mesmo que tais contratações sejam bancadas por seu patrocinador.
É o que afirma o comentarista Walter Casagrande Jr., que detalhou seu olhar sobre a chegada de Oscar como uma grande incógnita e ainda levantou o histórico de contratações midiáticas que acabaram não dando certo no São Paulo Futebol Clube.
Qual o problema na contratação de Oscar, segundo Casagrande?
“O Oscar é uma incógnita muito grande. Ele estava há oito anos na China, em um campeonato pouquíssimo competitivo. Ele é um grande ídolo lá, ganhava uma fortuna. Esse é um ponto”, destacou o comentarista, no “UOL News Esporte”.
“Outro ponto é que o São Paulo está gastando uma grana enorme e quebra a proposta que foi feita meses atrás de organizar as dívidas”, completou Casagrande, apontando que o plano de brecar investimentos para equilibrar as dívidas foi cancelado.
Contratação foi só para impressionar, afirma Casão
Para o ex-jogador, a contratação de Oscar foi feita para impressionar e não ficar em desvantagem aos rivais no mercado. “O São Paulo estava ficando para atrás na questão do impacto e correu para trazer o Oscar”.
Para finalizar, o comentarista apontou o risco: “Agora traz o Oscar. Vai ter que se adaptar, voltar a competitividade, um esquema todo para ele jogar. Gosto dele, mas não sei se ele seria o impacto necessário para o time. A vaidade do clube é o impacto externo. Mas o impacto real mesmo, que tem que ter dentro do campo, muitas vezes não funciona. Muitas vezes cria só um rombo”.