Marcos Leonardo pode rescindir com o Al-Hilal
O São Paulo ainda mantém esperanças de contratar Marcos Leonardo, mesmo após o encerramento da janela de transferências. Após tentar um empréstimo de quatro meses sem sucesso na última terça-feira (2), o atacante trabalha nos bastidores com seus representantes e advogados para analisar a possibilidade de rescindir seu contrato com o Al Hilal por justa causa, segundo apuração de André Hernan na ESPN.

Com base em interpretações das regras da Fifa, o estafe de Marcos Leonardo acredita estar amparado juridicamente: caso não seja inscrito na Saudi Pro League, ele poderia recorrer à Justiça para ficar livre, alegando que estaria sendo impedido de exercer sua principal função como profissional.
O processo é delicado e envolve negociações complexas com o Al Hilal, por isso a defesa do jogador tem agido com cautela desde o fim de semana. Enquanto a situação se desenrola, o ex-santista segue em Riade, treinando normalmente com o grupo do técnico italiano Simone Inzaghi.
Jogador ainda pode defender o São Paulo em 2025
Se Marcos Leonardo conseguir a rescisão por justa causa com o Al Hilal, ele ficaria livre para assinar com qualquer outro clube, inclusive no Brasil. Nesse caso, a Fifa permite que o jogador seja registrado fora do prazo normal, algo diferente de uma saída por mútuo acordo.
Além disso, caso a rescisão por justa causa se concretize, o atacante teria direito a receber praticamente todo o valor restante do contrato que tinha com o Al Hilal. O acordo original prevê cerca de 20 milhões de euros (R$ 127 milhões) pelas quatro temporadas restantes, ou cerca de 5 milhões de euros por ano.
Negociação nas últimas semanas
Marcos Leonardo esteve em São Paulo nos últimos dias, pronto para assinar com o Tricolor até dezembro e se integrar rapidamente ao elenco de Hernán Crespo. Durante esse período, recusou todas as outras propostas, mostrando que queria mesmo reforçar o time do coração.
No último dia da janela de transferências, o São Paulo tentou de tudo para fechar o empréstimo, mas o Al Hilal exigiu uma taxa de cerca de R$ 12 milhões, que o clube brasileiro não aceitou integralmente. Sem acordo, o negócio caiu, e o jogador agora pode ser emprestado ou transferido para outro mercado aberto, se concordar com as condições.