São Paulo tentou fechar com Marcos Leonardo
A diretoria do São Paulo viveu um dia de intensas negociações na reta final da janela de transferências. Desde as primeiras horas da manhã, o clube mobilizou seu staff no CT da Barra Funda para tentar avançar na chamada “operação Marcos Leonardo”, que se estendeu por quase 15 horas.
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No decorrer das tratativas, os dirigentes tricolores mantiveram contato direto com representantes do Al-Hilal e até com o técnico Simone Inzaghi. A estratégia era clara: ouvir todos os envolvidos e insistir na tentativa de convencimento, independentemente de quem estivesse do outro lado da linha.
Ao longo do dia, mais de dez reuniões foram realizadas, reunindo executivos do São Paulo, emissários sauditas e agentes do atacante. As conversas tiveram momentos de tensão, chegando a alternar entre inglês e árabe, reflexo do clima acalorado que marcou a tentativa de acordo.
Detalhes da negociação entre as partes
Marcos Leonardo mostrou determinação em colocar o São Paulo como prioridade. O atacante deixou claro que queria jogar no Tricolor acima de qualquer outro interesse financeiro, mesmo sabendo que seu salário não o colocaria entre os 10 mais bem pagos do elenco.
Durante as negociações, o São Paulo reforçou aos árabes que não entraria com dinheiro, mas garantiria ao jogador minutos em campo, algo que ele considerava essencial para sua carreira. O Al-Hilal, por sua vez, resistia em liberá-lo sem compensações financeiras, criando impasses recorrentes.
Marcos Leonardo pelo Al-Hilal. Foto: Yasser Bakhsh/Getty Images
Apesar das discussões acaloradas entre dirigentes e representantes, a postura de Marcos Leonardo manteve a negociação viva. Sua disposição de abrir mão de status salarial para atuar no São Paulo se tornou o ponto central e o motor que guiou todas as conversas até o fim da janela.
Fim da negociação do São Paulo por Marcos Leonardo
O dia no CT da Barra Funda foi intenso e cheio de reviravoltas, alternando momentos de otimismo e pessimismo nas negociações por Marcos Leonardo. O vazamento de que parte do salário do atacante seria paga pelo Al-Hilal gerou irritação nos árabes, complicando ainda mais o diálogo entre as partes.
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Perto das 23h, o São Paulo recebeu a última resposta do clube saudita, decidiu que havia atingido seu limite e encerrou as tratativas pelo jogador. Com isso, apenas Rigoni foi confirmado como reforço no fechamento da janela, enquanto o acordo por Marcos Leonardo não se concretizou.
