O São Paulo fez uma reta final de janela de transferências que o torcedor jamais irá esquecer. Isso porque Julio Casares, na última semana de mercado, trouxe dois grandes jogadores de impacto internacional e que fizeram sucesso na Champions League e em seus clubes que passaram. James Rodríguez, que já jogou no Real Madrid e Bayer de Munique, por exemplo, e Lucas Moura, que começou sua trajetória no futebol na equipe do São Paulo e brilhou no Tottenham da Inglaterra. Além deles, Erick, do Ceará, assinou um pré-contrato com o Soberano e chegará no time de Dorival Júnior em 2024.
Porém, na manhã desta sexta-feira (4), uma notícia assustou o torcedor são-paulino. Isso porque Casares fez um empréstimo milionário nos últimos dias de julho e muitos torcedores cogitaram a hipótese desse dinheiro ter sido utilizado na compra dos novos atletas.
Isso porque, de acordo com o jornalista Rodrigo Mattos, do Uol Esporte, o São Paulo fechou um empréstimo de R$ 35 milhões com o BTG, banco que faz a operação da Libra, no final de julho. Em janeiro, quando saiu o orçamento do Clube para a temporada 2023, o conselho deliberativo do grupo aprovou o planejamento no qual a previsão já contava com alguns empréstimos ao longo do ano. O repórter ainda apurou que o valor deverá ser devolvido ao banco em cerca de 30 meses e que essa operação foi feita com a garantia de uma grande arrecadação através do programa Sócio Torcedor do Tricolor, que em 2023 vem batendo recorde atrás de recorde.
Muitos questionaram se Casares fez esse movimento na reta final do mês de julho para garantir as chegadas do meio-campista James Rodríguez e do atacante Lucas Moura. Mas, segundo Rodrigo Mattos, a versão que o Clube passou a ele foi que essa operação não tem nenhuma relação com a chegada do colombiano e nem do Cria de Cotia.
Casares acertou em fazer um empréstimo de R$ 35 milhões com o banvo BTG?
Casares acertou em fazer um empréstimo de R$ 35 milhões com o banvo BTG?
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Por fim, o jornalista relata o motivo pelo qual Casares quis fazer esse empresário milionário. Segundo Rodrigo Mattos, a ideia no Clube é gerar recursos para pagamento de direitos de imagem e outras dívidas de curto prazo – o São Paulo teve dívidas com jogadores durante o ano. Vale lembrar que além desses créditos citados, o Tricolor ainda tem dívidas com outros clubes do futebol nacional e internacional por conta de compra de jogadores que ainda não foram quitados