A gestão de Andrés Rueda como presidente do Santos está na reta final e com isso o próprio dirigente fez um balanço do seu triênio. Durante entrevista ao GE, Rueda afirmou que não pretende se reeleger e que buscou não fazer politicagem, principalmente no que diz respeito ao Conselho do Clube.

Foto: Abner Dourado/AGIF
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“Eu não considero um erro, mas um mal necessário pelo momento do clube: eu não fiz politicagem. Não fiz questão de me aproximar do Conselho politicamente, até porque eu acredito que o Conselho é um órgão fiscalizador. Então, não tem sentido fazer política e bajular o Conselho”, afirmou o presidente, que ainda disse que deixa o Santos com a sensação de dever cumprido, apesar de admitir erros durante a sua gestão:

“Eu saio com missão cumprida. Estou entregando o clube muito melhor, aliviado, numa situação muito boa. Alguém tinha de fazer o trabalho sujo. O trabalho sujo foi feito. Pegar uma dívida que eu peguei e trazer para esse patamar… Os resultados não foram bons, mas, engenharia pronta é fácil. No futebol, o que aconteceu? Talvez, escolhas erradas. Como tudo na vida, nas empresas, você só sabe se a escolha foi errada depois de fazer. Senão, é fácil. Não tem como”, prosseguiu.

Segundo o Gazeta Esportiva, o balancete contábil do segundo trimestre de 2023, indicou que o Santos tem um “patrimônio líquido negativo de R$ 415,470 milhões, contra o valor de – R$ 404 mi no final de 2022 (ambos em situação de passivo a descoberto)”. De acordo com Rueda, ele entrega o clube com as dívidas equacionadas.

Rueda fez uma boa gestão no Santos?

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“Eu vou entregar o clube com as dívidas equacionadas. Dívida é dívida. Mas se você deve R$ 1 milhão parcelado em 100 mil vezes, não te quebra. O que temos de dívida é perfeitamente pagável. As dívidas estão equacionadas e dentro de um patamar que o clube pode perfeitamente honrar”, completou.