Após findar de vez qualquer risco de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o Santos enfrenta o Cuiabá nesta quinta-feira (09) buscando o “algo a mais”. Em 11⁰ lugar com 49 pontos, o Peixe já está garantido na Copa Sul-Americana, mas uma vaga na Libertadores também é bem possível. A distância para o América-MG, 8⁰ colocado, é de apenas um ponto.
Assegurar nova participação na Libertadores do ano que vem seria um prêmio para quem sofreu tanto ao longo do Brasileirão. Nas últimas 10 rodadas, o Peixe chegou a entrar no Z-4 e correr sério risco do inédito descenso. Por isso, Edu Dracena já cuida do planejamento do plantel de Fábio Carille.
Para começar, nem mesmo Carille está assegurado para 2022. A tendência é de manutenção do técnico, porém Dracena cuidará disso após a última rodada. No elenco, dois jogadores ganharam destaque nessa semana: o zagueiro Danilo Boza, emprestado pelo Mirassol ao Peixe, e a sensação Marcos Leonardo, autor do gol da vitória sobre o Flamengo no Maracanã.
De acordo com o colega Lucas Musetti, setorista do Peixe na Gazeta Esportiva, a situação de Boza está indefinida, pois o Santos ainda não buscou o Mirassol para tentar manter o zagueiro de 23 anos. O clube do interior de SP cobra R$ 2 milhões para vender o jogador em definitivo. A reportagem apurou que há sondagens ao atleta de clubes da Série A.
Quanto a Marcos Leonardo, obviamente que o clube quer a renovação. O centroavante tem contrato expirando em outubro do ano que vem, o que significa que a partir de abril já poderia assinar um pré-vínculo com outra equipe e sair de graça da Vila. O salário não é problema, mas sim a contraproposta do pai e empresários ao Santos.
Por isso, não está descartada, inclusive, a hipótese de afastar o garoto. “O Santosbuscará o acordo nas próximas semanas, porém, não descarta o afastamento do Menino da Vila na pré-temporada caso a conversa não ande”, informa Musetti.
Essa, inclusive, será uma das pautas de Dracena na próxima reunião com o estafe de Marcos Leonardo. Deixar de treinar e jogar com o elenco profissional seria prejudicial para um jogador que fez gol nos últimos três jogos do Brasileirão.