Crise financeira no Alvinegro Praiano
Se a crise do Santos já parecia grande, o novo presidente do clube, Marcelo Teixeira, deixou claro que o problema é bem pior do que já aparentava ser.
“A situação é grave nas quatro linhas e gravíssima fora dela. O Santos vive o pior momento de sua história em termos esportivos, administrativos e, principalmente, financeiros”, apontou.
“O Santos foi maltratado. Tem uma marca desvalorizada. Receitas antecipadas, momento complicado. Quando assumimos, já sabíamos e reconhecíamos isso. Temos que pensar de hoje para frente”, completou.
Rebaixado para a segunda divisão nacional, o Santos deixou de ganhar a premiação paga pela CBF aos times da elite, além de ficar de fora de grandes competições e perder boa parte da verba recebida por direitos de imagem.
Temporada difícil para o Santos
Com os cortes, a situação interna do Santos é complicada. Sem verba, o clube está com a última folha de pagamentos do ano atrasada, e o futuro não aparenta ser nada positivo.
“13º, férias e dezembro não estão cumpridas. Rueda conversou, disse que tem dificuldades. […] Mas encontramos uma solução. Ele fará uma questão bancária. Temos que autorizar para que a gente não tenha situações de perda de jogadores”, apontou Marcelo Teixeira.
Sem muitas opções, o novo presidente deixa claro o foco do Santos em 2024: “Manter os principais jogadores e entrar no Paulistão mais forte e mais qualificado. O objetivo mínimo é alcançar a vaga na Copa do Brasil e disputar a Série B com o objetivo de voltar à elite”.