Presidente trouxe atualização do caso:
Depois de vários boatos, em entrevista à Rádio Bandeirantes, Marcelo Teixeira afirmou que o Santos não recebeu notificação da Fifa por caso Fábio Carille, acreditando não tem relação com a situação envolvendo V-Varen Nagasaki, do Japão.
“Tivemos conhecimento pela imprensa, não de forma oficial, que o clube entrou na Fifa contra os profissionais. Vamos aguardar essa situação. Mas de forma muito segura que o Santos não tem nenhum envolvimento com essa situação, que é trabalhista entre os japoneses e os profissionais da comissão técnica“, iniciou.
“Aguardando esse desfecho, acompanhando o processo através do Departamento Jurídico e até o momento não recebemos nada com referência à Fifa“, comentou o presidente santista.
Datas fazem correr um risco:
Na época, o Peixe aproveitou que a renovação de contrato de Carille com os japoneses, que foi divulgada no dia 3 de dezembro, ainda não havia sido registrada, fechando contrato e vendo o técnico no BID em 12 de janeiro.
A questão é que o vínculo em solo japonês encerrava no dia 31 de dezembro, ou seja, os paulistas seguem acreditando que poderiam registrar o contrato do treinador a partir do dia 1 de janeiro. Porém, como apresentou o reforço no dia 20, antes do fim do contrato anterior, pode enfrentar uma batalha jurídica.
Técnico também já havia se manifestado:
“Ficamos dez dias em negociação. O Santos sabia da situação. Todos nós sabíamos (Santos, técnico e empresários). Tivemos reuniões, eu participei de uma delas”, iniciou Carille ao falar do assunto, completando:
“Depois, tanto o Santos quanto meus empresários falaram para eu me preocupar com o início de trabalho. Tem de ser resolvido. Tem documentos para isso. Tem uma multa (US$ 4,5 milhões já somando os auxiliares) e alguém vai te de pagar. Espero que não seja do meu bolso”, finalizou.