Saga no Peixão para encontrar futuro treinador

O Santos vem encontrando muitas dificuldades para definir o substituto de Pedro Caixinha, demitido há 10 dias. O presidente Marcelo Teixeira anunciou que o interino César Sampaio permanecerá no cargo até o jogo contra o Red Bull Bragantino, pelo Brasileirão Betano.

Marcelo Teixeira definiu novo contrato para futuro treinador efetivo do Peixão
© PEDRO ERNESTO GUERRA AZEVEDOMarcelo Teixeira definiu novo contrato para futuro treinador efetivo do Peixão

Recentemente, o Peixe ouviu “não” de treinadores que aceitaram ouvir propostas de rivais, casos de Dorival Júnior e Tite, que negaram conversas com o Alvinegro Praiano, mas toparam dialogar com a diretoria do Corinthians.

Nomes como Renato Gaúcho, hoje no Fluminense, e Mano Menezes, que assumiu o Grêmio, também foram buscados pelo CEO Pedro Martins, porém os técnicos já estavam acertados com os respectivos clubes.

Quem está na briga: Eduardo Domínguez x Ramón Díaz

O Santos teve outras duas sondagens recusadas: Jorge Sampaoli e Luís Castro. O argentino avaliou a possibilidade, porém concluiu que o elenco é desequilibrado para assumir desde já. Já o português negou ter a intenção de trabalhar novamente no Brasil.

Neste momento, dois técnicos estrangeiros estão em compasso de ‘stand-by’: o argentino Eduardo Domínguez, do Estudiantes de La Plata, e o conterrâneo Ramón Díaz, ex-Corinthians e que está agora disponível.

Eduardo Domínguez, do Estudiantes De La Plata, interessa ao Santos – Foto: Daniel Jayo/Getty Images

No momento, o Bolavip Brasil apurou que o filho de Marcelo Teixeira, Marcelinho, já conversou preliminarmente com Domínguez. Nesta quinta-feira (24), será a vez do contato oficial com Ramón e Emiliano Díaz.

Martelo batido: contrato e salários de novo comandante santista

Nossa reportagem apurou com fontes ligadas à direção do Peixe que a alta cúpula já definiu os termos do novo contrato. Para o novo treinador, o Clube pretende oferecer acordo inicial até dezembro e salários na casa dos R$ 800 mil mensais.

Vale reforçar que Pedro Caixinha tirava em torno de R$ 850 mil por mês, além de bônus por títulos e vaga na próxima edição da Copa Libertadores. O português durou menos de quatro meses no cargo santista.