Cada vez com mais moral:
Vários reforços do Santosestão dando conta do recado desde que chegaram, agradando a comissão técnica e também a diretoria. O principal, talvez, seja João Schmidt, que tomou conta do meio-campo e foi elogiado, inclusive, por Neymar.
Quem falou sobre o volante foi Baresi, com quem trabalhou na equipe sub-20 do São Paulo e juntos disputaram a Copa São Paulo de 2013. O profissional, inclusive, fez uma comparação inusitada:
“Eu nunca gostei muito de comparar jogadores para não aumentar a pressão nos meninos. Mas o João me lembrava muito o Redondo, do Real Madrid, e da Seleção da Argentina. Eu nunca falei isso para ele, mas na minha cabeça ele tinha um estilo parecido”, iniciou.
“Canhoto, jogando com muita inteligência e classe no meio-campo. Na minha visão, o João poderia ser tão bom ou melhor do que o Fernando Redondo”, declarou o ex-jogador, durante sua entrevista ao portal Trivela, completando:
Muito elogiado desde o início da carreira:
“O João é fora de série como ser humano. Muito interessado em entender o jogo. Na base ele tinha um potencial cognitivo muito acima da média se comparado aos outros garotos do sub-17. Para se ter uma ideia, ele subiu para o sub-20 sendo meu titular”, salientou, indo além:
“Subiu na safra do Rodrigo Caio, por exemplo. Sempre teve uma leitura de jogo excelente, tomada de decisão precisa. É um jogador que dificilmente erra passe e encontra sempre o melhor espaço“, conta Baresi, que atualmente ocupa o cargo de Coordenador Técnico das categorias de base do Ska Brasil.
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Se não bastasse isso, Zé Sérgio, técnico de João Schmidt nas equipes sub-15 e sub-17 do São Paulo, também fez muitos elogios, lembrando, inclusive, que um dos pedidos era feito com base em Ganso, cria do Peixe.
“A gente trabalhava o João da seguinte forma: ele nunca teve muita dinâmica. O João é meio lento. Porém, sempre teve uma qualidade técnica indiscutível e a minha ideia com ele era de fazer a bola ficar dinâmica por meio de passes, movimentação e posicionamento“, iniciou.
Comparação com o craque do Fluminense:
“Então, eu o comparava muito com o Paulo Henrique Ganso na época boa do Santos, porque também não era um jogador dinâmico, mas fazia coisa acontecer”, lembrou o ex-profissional, dando mais detalhes:
“É fácil perceber que o João Schmidt não tem muita velocidade, arranque ou uma mudança de direção. Mas ele consegue suprir essa deficiência fazendo a bola correr com os passes de qualidade”, elogiou.
“Tenho visto alguns jogos do Santos e realmente está muito bem. A experiência fora do Brasil fez muito bem para ele“, comentou o ex-treinador, usando o caso de Casemiro para explicar o motivo de não ter ficado surpreso com a saída do titular santista do Brasil.
“A saída do João Schmidt não me surpreendeu, porque já tinha acontecido uma coisa mais ou menos semelhante com o Casimiro. O Casemiro jogava comigo de primeiro volante. Aí ele foi para o profissional e começou a ser escalado de meia, mas de meia o Casemiro não funciona. Nunca funcionou”, contou.