Base
O Santos frequentemente se envolve em negociações por saídas de jovens jogadores formados nas categorias de base. A equipe da Baixada Santista é conhecida por ter vários dos melhores prodígios projetados ao mundo da bola com origem sendo o Brasil, além de captar nomes do exterior para os times de baixo, como, por exemplo, o caso de Miguelito.
Nos últimos anos, o Peixe intensificou ainda mais os negócios, principalmente por ter que vender o almoço e comprar a janta, com dívidas, atrasos e falta de investimento para reforços de peso. Deivid Washington, Kaiky e ngelo, dentre outras joias alvinegras, foram negociadas ao exterior para os principais mercados e também alternativos (Estados Unidos e Ásia são dois deles).
Problema na Fifa
O economista Henrique Farinha aproveita a publicação do Globo Esporte para desmiuçar toda a situação envolvendo a ida de Kaiky para o Almería. Vale lembrar que, antes do time espanhol fazer a contratação em definitivo, o rival Barcelona tinha a prioridade na compra do atleta, porém decidiu não exerce-la. Desta forma, o caminho ficou livre para o SFC colocar em prática outros planos.
A venda de Kaiky foi mal feita?
A venda de Kaiky foi mal feita?
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“A venda de Kaiky pelo Santos teve julgamento pela FIFA resultando nisso: dos EUR 7M o clube receberá apenas EUR 3,3M; a negociação foi em 5 parcelas anuais, em 2022/3/4/5/6; o Almería anteciparia 3 parcelas, mas a cobrança do Fisco espanhol impediu; o Almería alegou má fé do Santos por não ser alertado da dívida; dos EUR 1,5M a serem pagos pelos espanhóis em outubro de 2024, o clube ficará somente com EUR 1,1M líquidos; só as parcelas de 2025 e 2026 serão recebidas na íntegra pelo Santos”, detalha H. Farinha.
Ele vai além e opina em relação a transação feita pelo Santos em julho do ano passado: ‘Uma negociação para lá de ruim, que piorou ainda mais pelas dívidas com o Fisco espanhol e a aparente tentativa do clube de evitar quitá-la sem buscar antes um acordo”, completou Henrique Farinha, na noite desta sexta-feira (13), através do Twitter.