É vencer ou vencer na Vila Belmiro
O Santos volta aos gramados nesta quarta-feira (19), para encarar o Goiás, em partida válida pela 11ª rodada do Brasileirão Série B, em partida que será realizada na Vila Belmiro. O duelo tem ares de decisão para o Peixe, que engatou quatro derrotas consecutivas na competição.
Uma quinta derrota na sequência de sua jornada abre a possibilidade de Carille ser demitido do comando da equipe. Porém, a confiança de que haverá uma reação permeia a direção do Alvinegro Praiano.
Perder para o Goiás em casa deixará a situação do treinador insustentável, aumentando a pressão sobre o presidente Marcelo Teixeira para demitir o técnico, mas, o crédito que o profissional tem junto ao Clube tem base em situações que são avaliadas como cruciais para a queda de rendimento. Para o comando do Clube, Carille não é o responsável direto pelo problema.
O que segurou o treinador?
Isso porque, nos bastidores, é apontado que os desfalques de Julio Furch e Guilherme, que foram afastados por lesão, impactou o desempenho. A dupla já está à disposição, embora tenham atuado poucos minutos na derrota diante do Operário-PR.
No entanto, são a esperança para a retomada das vitórias. Neste contexto, Guilherme é o ponto focal, pois o titular é um dos goleadores da equipe. Furch, por sua vez, não teve um substituto capaz de suprir sua qualidade, inclusive, Morelos, que foi tentado como opção, confirmou que não é capaz de performar como o Peixe espera, e até já está fora dos planos para a temporada.
Outra percepção sobre os problemas, está no fato de que o trabalho de Carille junto ao elenco tem sido realizado com competência. Segundo apuração do portal Globo Esporte, a diretoria entende que os alertas sobre os times enfrentados nas últimas rodadas foram emitidos pelo treinador, em treinamentos ou em conversas com o elenco.
Dificuldade no mercado também pesa
Desta forma, o profissional não foi demitido, porque as derrotas são vistas pela gestão como de grande responsabilidade dos jogadores, que tiveram orientações, mas não conseguiram cumprir.
Por fim, o último fator que segura Carille no cargo é a dificuldade que o Clube teria em encontrar um substituto que consiga incorporar o trabalho já realizado e somar virtudes que possam prover a reação da equipe. A urgência para uma guinada é preocupante e a chegada de um novo treinador causa dúvidas sobre o tempo que terá para impor sua filosofia de trabalho de forma rápida.