Situação complicada
Dorival Júnior é um treinador experiente, já passou por muitos clubes importantes no Brasil, como Santos, Flamengo, Palmeiras, São Paulo e outros. Chegou à Seleção Brasileira com méritos, mas seu trabalho não está encaixando.
A torcida já não tem mais paciência e vem cobrando mudanças radicais, de jogadores e até no comando técnico do Brasil. A CBF, como todos sabemos, toma decisões movidas a pressão.
É desta forma que Dorival Júnior está balançando no cargo e os dois próximos jogos, em outubro, da Seleção Brasileira serão cruciais para o futuro dele. Se não convencer, deve ser mandado embora.
Pressão interna
O presidente Ednaldo Rodrigues está insatisfeito com a performance do time em campo e a responsabilidade cai no colo da comissão técnica. Outra crítica a Dorival é que seu estilo de jogo não favorece os principais jogadores.
Vinicius Júnior fica isolado na ponta-esquerda e é facilmente desarmado. Não é nem sombra do jogador que encanta todo mundo no Real Madrid. O Rodrygo foi escalado pelo lado direito, mas também sem apoio nenhum.
Endrick virou titular e saiu no intervalo. O Estevão só foi entrar novamente no segundo tempo, já quando a partida estava desenhada para a vitória do Paraguai, como acabou acontecendo.
Risco de demissão
São esses motivos que fazem Dorival entrar na pauta para uma eventual demissão. A CBF tem seus aliados e não quer ficar exposta cada vez que o Brasil passar um vexame dentro de campo.
O treinador ex-Santos está sendo ‘bombardeado’ na imprensa do Brasil e o processo de fritura, pelo que parece, vai começar muito forte. Ele precisará dar a volta por cima o quanto antes.