Santos vence e Carille não se esquiva ao revelar situação de Patrick
Na última segunda-feira (28), o Santos encarou o Ituano pela 34ª rodada da Série B e venceu por 2 a 0, em partida realizada em Itu. Com a vitória, o Alvinegro Praiano crava 62 pontos na tabela e fica bem próximo do principal objetivo da temporada: o acesso à elite do futebol brasileiro.
Isso porque está a dois pontos de bater o número mágico de 64 pontos, pontuação estipulada como a que classifica o Peixe para a Série A. No final da partida, o técnico Fábio Carille abordou o trabalho realizado durante 2024, em uma espécie de retrospectiva. Na avaliação do treinador, a temporada foi positiva
Entretanto, Carille também foi abordado sobre uma questão que tem levantado bastante polêmica. A não utilização de Patrick, jogador que está emprestado ao Clube e que tem opção de compra no valor de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,6 milhões), sua permanência em definitivo pode acarretar mais custos ao Alvinegro, como explicou recente matéria do Bolavip Brasil.
O técnico do Santos foi questionado sobre porque o jogador não está em seus planos, sendo que há valores elevados envolvendo o meio-campista, como um salário de R$ 400 mil mensais.
Por que Patrick não joga no Santos mesmo sendo um atleta valorizado?
Desta forma, o técnico mandou a real: “Vou começar te respondendo a respeito de valores. Isso dentro do meu grupo eu não quero nem saber. Se fosse assim, Chermont e Jair não vão jogar nunca. Ali é dia a dia. O Patrick treina bem, se eu colocar, eu sei que ele dará resposta. Mas o time se desenhou sem ele. O Basso está aqui ao meu lado e pode falar. É um cara que corre, que ajuda dentro do vestiário. Não sei quanto ele ganha, não me interessa”.
Para concluir, Carille enalteceu Patrick dentro de seu elenco, mas rechaçou qualquer possibilidade de guiar suas escolhas pelo valor de cada atleta.
Meio-campista é importante nos bastidores
“Se fosse valor, o titular hoje seria o Renan, e não o Diógenes. Mais do que valor, é olhar quem está bem e colocar dentro de campo. Não é valor que vai determinar quem vai jogar ou não. Cada um tem seu valor, discute com o clube quanto tem que ganhar. Não posso levar isso para o campo. Não tenho nada para reclamar do Patrick, pelo contrário. É um cara que não tem participado dos jogos, mas que ajuda demais no dia a dia”, completou.