Santos X Palmeiras: derrota do Peixe aponta necessidade de reforços
Na última quarta-feira (22), o Santos recebeu o Palmeiras pela terceira rodada do Campeonato Paulista e, embora tenha aberto o placar na Vila Belmiro, acabou surpreendido com a virada do rival nos acréscimos. Desta forma o Peixe perdeu por 2 a 1.
Guilherme foi o autor do gol do Alvinegro Praiano e homenageou Neymar ao balançar as redes, porém, não foi o suficiente. O técnico Pedro Caixinha, em entrevista coletiva, apontou problemas a serem corrigidos na equipe.
“Faltou intensidade que queremos e que vamos ter. Mas o jogo pedia que fossemos mais competitivos. Não tem a ver com blocos, mas competir o jogo. Teve momentos que não fizemos. Isso nos penalizou muito”, iniciou o treinador.
“A equipe não entrou bem no jogo. Queríamos criar momentos de pressão. Não tem a ver com linhas, mas conhecer o momento de chegar e pressionar na frente. Fizemos algumas vezes, não tão agressivo e competitivo como eu quero que façam. Conseguimos fazer a defesa da profundidade. O que falhamos foi na defesa depois da segunda bola, que era ganho pelo Palmeiras e ficavam de frente para a nossa última linha”, analisou o treinador.
Como Caixinha explicou substituições polêmicas?
No entanto, as substituições realizadas pelo treinador foram bastante criticadas, como foi o caso da entrada de Lucas Braga na vaga de Thaciano, que saiu lesionado, mas foi trocado na etapa final pelo volante Tomás Rincón. E Hayner, lateral, entrou na ponta direita. Caixinha explicou a situação, que, inclusive, gerou até insatisfação de Soteldo.
“Limitou muito a saída precoce do Thaciano. Estávamos bem, com saída pela direita. Quando ele esteve em campo, a equipe tinha uma ligação. Depois entrou o Lucas, que entendo que é um ponta, que é o temos para entrar. Miguelito poderia entrar, com outras características. Hayner entrou porque não tínhamos mais opções de pontas e de verticalidade”, explicou.
Reforços que o treinador do Peixe espera para otimizar elenco
Inclusive, as mudanças foram o gatilho para que Caixinha revelasse a necessidade de mais reforços: “Pontas claramente é uma delas. Tem jogadores indo no sacrifício, ficando até o final. Deixamos de ter profundidade, criatividade e capacidade de agredir pelas pontas. No meia temos três jogadores nesse momento. É outra situação”, declarou o treinador.
“E depois avaliar, por exemplo, o centroavante. Começamos com o Luca, que sentiu emocionalmente o jogo. Ele é mais do que aquilo. Também esperamos mais do Wendel. Já temos praticamente as posições claras. Pontas, reforço forte no meio de campo e na parte central do ataque”, completou, Caixinha.