Aderlan perde espaço no Santos e vira última opção de Carille 

Sumiu do time titular do Santos 

O lateral-direito Aderlan perdeu espaço no Santos. Ele era peça fundamental no esquema montado pelo técnico Fábio Carille na temporada, principalmente no Paulistão, mas hoje é uma das últimas opções no setor. 

Reserva na vitória sobre o Goiás na Vila Belmiro, na última quarta-feira (19), ele viu a concorrência aumentar e já está há dois meses sem jogar. Existe a possibilidade dele ser negociado no meio do ano. 

Aderlan começou a temporada como titular, mas fez sua última partida no dia 20 de abril, na estreia do Peixe na Série B contra o Paysandu. Ele fraturou a mão e precisou passar por uma cirurgia, o que fez perder a posição.  

JP Chermont cresceu 

Durante sua recuperação, a disputa pela lateral direita no Santos ficou mais acirrada. JP Chermont assumiu a posição e se firmou como titular. O jovem se tornou um dos principais atletas da posição no país. 

JP chegou a ser convocado para a seleção brasileira de base e chamou atenção de muitas equipes da Europa. Ele renovou contrato e hoje se tornou titular absoluto do técnico Fábio Carille na Série B. 

Além disso, o elenco, que já contava com Hayner, passou a ter também Rodrigo Ferreira, vindo do Mirassol após o Paulistão, como reforço para temporada. Com isso, Aderlan se tornou uma das últimas opções. 

Voltou a ser chamado 

Aderlan voltou a ser relacionado por Fábio Carille no jogo contra o Botafogo-SP, em Londrina, mas ficou no banco. Ele também esteve com o grupo nos últimos três jogos, contra Novorizontino, Operário e Goiás, mas não entrou em campo.

Após a vitória sobre o Goiás, que trouxe alívio para a crise do Peixe na Segunda Divisão, Carille explicou a pouca utilização de Aderlan recentemente. Ele mencionou que, contra o Goiás, optou por um ala de “mais força”, por isso escolheu Hayner no segundo tempo.

“Não seriam essas substituições que eu iria fazer, mas o Escobar pediu, começou a sentir câimbra. Eu só tinha mais uma parada e tive que definir. Falei com o Guilherme, ele me disse que ia até o fim do jogo. E aí escolhi dar força pelos lados. Queria ataque, queria mais apoio. E o Hayner dá isso mais que o Aderlan. Se eu tivesse definido depois de sair o gol, talvez escolhesse o Aderlan. Ele tem menos apoio, mas tem uma saída mais qualificada de trás. Naquele momento, queria mais força pelos lados, e por isso a escolha pelo Hayner”, disse.