Após o Santos vencer o Bahia por 3 a 0 na quinta rodada do Brasileirão, o presidente do Peixe, Andrés Rueda, concedeu entrevista e abordou o caso que envolveu o zagueiro Eduardo Bauermann na Operação Penalidade Máxima II, que investiga manipulações de resultados. O mandatário do Alvinegro Praiano comentou sobre como as denúncias chegaram ao elenco.

Fotos: Santo FC.
Fotos: Santo FC.

“Ninguém está contente, nem atletas, nem diretoria. Bauermann é um jogador querido, aconteceu isso e todos tiveram muito tristeza. É o futebol, infelizmente, e faz parte. Fizemos reuniões com o elenco ontem e hoje para levantar o moral. E vida que segue”, concluiu Rueda, em entrevista que reverberou no portal Santistas.net.

Entretanto, uma pergunta contundente foi lançada, já que conversas divulgadas apontam que o zagueiro teria afirmado que poderia tentar convencer dois jogadores do Alvinegro Praiano a também serem advertidos com cartão amarelo. Rueda foi enfático ao responder.

"Até onde eu vi na denúncia colocada no Ministério Público, ele diz que acredita que poderia (envolver outros jogadores). Acredita que poderia e nada é a mesma coisa", cravou o presidente do Santástico.

Rueda expôs como o Santos agiu sobre a situação, segundo o presidente, antes do caso estourar, o Peixe já havia alertado seus atletas sobre o problema: “Fizemos o que tínhamos que fazer. Num primeiro momento era só um comentário, então mantivemos ele. Quando a coisa ficou feia, não suspendemos, mas preservamos de maneira temporária e vamos ver o que vai acontecer. É muita preocupação para manter o time motivado e não de cabeça baixa. Já no mês passado soltamos um ofício para jogadores e funcionários tomarem cuidado. Não podem ter conta em casa de apostas. Não era para assustar, mas deixar claro. A Fifa regulamenta isso e pode colocar uma multa de quase 100 mil euros”, explicou.