O velório de Pelé ainda causa repercussão no mundo do futebol. No Santos, então, nem se fala. Houve quem notasse que jogadores do elenco de Odair Hellmann não se despediram do corpo do Rei do Futebol, que acabou velado por 24 horas na Vila Belmiro em cortejo aberto ao público.
Um dos maiores camisas 10 da história do Peixe, Giovanni foi bastante criticado por torcedores e jornalistas especializados por não ter comparecido ao velório. Em entrevista ao canal Zueiragem Podcast, o ex-jogador justificou sua ausência por não estar em São Paulo.
“Estava com a minha família em Salinas, a gente se programa por seis meses. Não ia largar eles, não é fácil como as pessoas pensam. E o fato de você não ir ao enterro, não significa que você não tenha tido gratidão. As pessoas tomam isso como verdade e fazem todo julgamento. Queria estar lá, mas aconteceu de eu estar aqui no interior”, afirmou Giovanni.
O ex-meia ficou marcado por sua passagem pela Vila Belmiro em 1995 quando o Alvinegro Praiano foi vice-campeão brasileiro após derrota na final para o Botafogo. Na época, o Santos foi prejudicado pela arbitragem de Márcio Rezende de Freitas, que validou gol irregular de Túlio Maravilha no empate por 1 a 1 no Pacaembu.
O ídolo praiano esteve presente na comissão técnica fixa do Santos após a saída do argentino Fabián Bustos, em julho de 2022. A ideia partiu do ex-auxiliar técnico Marcelo Fernandes e foi aceita pelo presidente Andres Rueda.