O Santos perdeu para o América-MG, neste sábado (23), por 2 x 0, atuando na Vila Belmiro.Com a derrota, a equipe continua com uma situação delicada no Campeonato Brasileiro, podendo entrar na zona de rebaixamento ao final da rodada. Logo depois do jogo, o técnico Fábio Carille concedeu entrevista coletiva.

Foto: Luiz Erbes/AGIF
Foto: Luiz Erbes/AGIF

Carille falou sobre o elenco do Santos: “É um grupo que considero qualificado, que nesse momento está sendo mais o mental do que qualquer outra coisa (que está atrapalhando), temos que ter sabedoria sobre isso. Começa a errar passes, a vir o incomodo, a ter sequências de erros… Isso é muito psicológico, e é nosso trabalho também trabalhar esse lado do atleta. (…) A derrota de hoje não passa pela questão tática, mas só por estar mais atento às situações, estar mais ligado no jogo”.

O treinador ainda não jogou a toalha: “Essa resposta é bem curta: é trabalho, não tem outro caminho. De campo, do dia a dia, dos bastidores, interno. Para que todos possamos dar uma resposta melhor dentro da competição. É trabalho e dar toda a atenção para os atletas”.

Foto: AGIF

Carille comentou a escolha de Jean Mota, que foi expulso: “Pela opção de propor mais jogo. O Jean já vinha jogando ali como um segundo volante, a ideia era colocar ele e o Zanocelo. O Balieiro já é um jogador mais tático, mais de destruir jogadas, não de construção. Pelo que o Jean já jogou ali, e vinha jogando durante o ano, essa foi a ideia, para ter uma criação melhor precisando do resultado”.

Sobre a equipe ter sentido os gols: “Quando eu falo que não foi a questão tática, foi pelos gols tomados, que foram mais na conta da atenção. Martelamos, não fizemos um primeiro tempo como o Grêmio, e aí no último lance do primeiro tempo acontece o pênalti e a expulsão. Você organiza para voltar e na primeira bola do segundo tempo leva um balde de água fria. Não só por esse jogo, mas também pelo ano do Santos, que depois da Libertadores vem sofrendo bastante. Sofreu no Paulista, sofre no Brasileiro. É mais psicológico que qualquer coisa. A gente tem que trabalhar bastante”.