A história de Doyle Brunson se confunde com a do poker. Este lendário jogador, falecido em maio deste ano, esteve presente na WSOP desde o primeiro torneio. Usando um grande e vistoso chapéu, a imagem dele sempre foi muito conhecida, tanto que era uma personalidade nos programas de televisão sobre o jogo. Apelidado de “padrinho do poker”, ele conquistou dez braceletes e nunca abandonou o baralho.
No último domingo (22), um triste comunicado nas redes sociais de Pamela Brunson, uma das filhas do “Texas Dolly”, deixou toda a comunidade do poker consternada. Louise Brunson, viúva de Doyle, com quem foi casada por 62 anos, também faleceu. A perda desta primeira dama do jogo ocorreu apenas 5 meses depois da morte do lendário atleta da mente. Os dois tiveram três filhos, sendo que apenas Todd Brunson seguiu a carreira no poker.
“Tenho certeza de que ela está muito animada por estar no céu com o meu pai. Por favor, nos mantenha em suas orações. Foram cinco meses muito loucos”, escreveu Pamela nas redes sociais. Louise sempre foi muito discreta e avessa as aparições em cassinos e torneios, mas foi vista ao lado da família quando Todd Brunson foi selecionado para fazer parte do Hall da Fama do poker, uma espécie de galeria dos imortais.
Segundo publicação do site “PokerNews”, os dois se conheceram no Texas, depois que Louise se formou no curso de técnica de laboratório na faculdade da Geórgia. Ela não sabia a real ocupação de Doyle, acreditava que ele fosse um contador e não um apostador, mas não teve preconceito quando descobriu e julgava o marido como um excelente partido. Nos últimos anos de vida, ambos tiveram que lidar com problemas graves de saúde.