O mês internacional da mulher, comemorado em março, é um dos momentos que evidenciam a luta por equidade nas mais variadas frentes, seja no âmbito profissional, acadêmico, político, pessoal e, sem sombra de dúvidas, no esporte. Por mais que o incentivo esteja crescendo nos últimos anos, é fato que a presença feminina ainda é tabu em vários setores e vem caminhando a passos lentos rumo à desconstrução. Como não poderia deixar de ser, essa máxima também acontece no poker, onde as mulheres são minoria.

Lauriê Tournier representa as mulheres no Poker (Foto: Carlos Monti/BSOP)
Lauriê Tournier representa as mulheres no Poker (Foto: Carlos Monti/BSOP)

Sedundo a CBTH,Confederação Brasileira de Texas Hold’em, cerca de 5% a 10% dos jogadores de poker são mulheres, mas essa baixa porcentagem não significa que elas não tenham representatividade, como é o caso de Lauriê Tournier, streamer da FURIA e bicampeã do WCOOP. Ela é profissional a 11 anos e comentou sobre a presença feminina no esporte da mente.

Lauriê Tournier (Foto: CArlos Monti/BSOP)

“Há não muito tempo, as mulheres tinham receio de participar do esporte, especialmente por se tratar de um espaço predominantemente masculino. Contudo, aos poucos, percebo que este cenário vem mudando. Hoje, mesmo que pouca, já vejo maior presença feminina. Isso, de certa forma atrai mais mulheres”, disse a jogadora que também é conhecida como Lali e representa a GamersCArd,uma plataforma e meio de pagamento desenvolvido por jogadores para gamers e jogadores de poker on line

“Quando vemos uma mulher praticando determinada atividade que, culturalmente, não é comum, isso incentiva que outras também passem a enxergar possibilidades”. A profissional explica que ainda há muitos homens resistentes mas que, quando veem uma jogadora na mesa ou em live performando de igual para igual, estes também acabam por vezes incentivando as mulheres da família ou amigas a conhecerem a modalidade.

O incentivo é um fator bastante significativo e pode fazer a diferença na quantidade de mulheres que decidem conhecer melhor o poker. “Comecei a ‘brincar’ com o poker em 2010. No ano seguinte, já estava apaixonada pela modalidade e decidida a seguir carreira. Não demorou muito e tranquei a faculdade de Economia para começar a participar de competições”, finalizou a jogadora.

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