No último domingo (8), o Brasil comemorou o título do jogador de Londrina, Eduardo Pires, na WSOP. Este foi o décimo terceiro bracelete do país na série, conquistado na véspera do aniversário de um ano do título mundial de um outro jogador da mesma cidade do interior paranaense. Eduardo Garla ganhou o Evento #55 em 2020 e faturou na época o nono título tupiniquim na copa do mundo do poker.
A conquista traz outras semelhanças além da cidade onde mora os dois jogadores. Em ambas oportunidades o título foi conquistado em um domingo onde era comemorado o dia dos pais no Brasil. Além disso, o nome “Eduardo” pode se tornar sinônimo de bracelete no cenário do poker brasileiro. Garla tem até um “Luis” como primeiro nome, mas é conhecido mesmo pelo segundo.
O título dele aconteceu em um Evento destinado principalmente aos jogadores asiáticos, o buy-in inclusive era até em dólar de Honk Kong, tendo um custo de HK$ 8.000, convertidos na oportunidade para aproximadamente US$ 1.000. A forra da época rendeu ao brasileiro HK$ 3.511.611, algo em torno de US$ 458.257.
Garla conquistou o bracelete com certa facilidade. Ele impôs grande superioridade na mesa final, sendo chip-leader durante praticamente toda a disputa. O grito de campeão só pode ser solto depois que o jogador venceu um coin flip segurando Q7 de ouros contra o 22 do segundo colocado, o grego Alexandros Theologis.
O brasileiro possui vários resultados expressivos no currículo. Foi campeão do High Roller do BSOP Paraná de 2014 e naquele mesmo atingiu um excelente resultado na WSOP de poker live. Ficou com a 34ª posição no Main Event da série conquistando um prêmio de US$ 230.487. Nesta mesma edição, o brasileiro Bruno Foster foi o primeiro tupiniquim a chegar em uma mesa final dessas, sendo eliminado em oitavoe garantido a forra monstruosa deUS$ 947.172.
O bracelete conquistado ao vivo vale mais do que aquele vencido no online?
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