Um gênio do baralho
No dia 22 de novembro de 1998, o mundo se despedia daquele que pode ser considerado o melhor jogador de poker em todos os tempos. Stu Ungar faleceu há exatos 25 anos, completamente falido e abandonado no quarto de um motel em Las Vegas.
Ele aparentava ser mais jovem do que era, por isso recebeu o apelido de “The Kid”. Ainda um adolescente, já fazia estrago nas mesas de “Gin Rummy”, considerado um jogo de azar, mas nas mãos dele o azar era de quem o enfrentava no carteado.
No começo da década de 1970, Ungar migrou para o poker. Em 1980 e 1981 ele foi campeão do “Main Event” da WSOP, torneio que desde aquela época tinha um “buy-in” de US$ 10.000, mas que não era tão popular como nos dias atuais.
O dinheiro ganho nas competições foi totalmente gasto com o vício na cocaína e nas apostas em corridas de cachorros e cavalos. O fantástico jogador de poker nunca teve uma conta bancária, andava com grandes quantias financeiras no bolso e acabou perdendo tudo.
O retorno ao mundial de poker
Afastado dos torneios devido a péssima fama adquirida, o maior jogador de poker em todos os tempos não conseguiu investidores para as competições. No entanto, em 1997, o craque “Billy Baxter” decidiu pagar a inscrição do “Main Event” para Stu Ungar.
Surpreendendo aqueles que não acreditavam no talento dele, o jogador venceu pela 3ª vez o torneio. A recompensa foi de US$ 1 milhão e dividiu a recompensa com Baxter. Em cerca de 4 meses ele perdeu toda a parte dele e morreu com apensas US$ 800 na carteira, conforme relata o filme biográfico “O jogador – A história de Stu Ungar”, de 2003.
Embora não contabilize os ganhos nas sessões de “cash-game”, nem tão pouco os primeiros torneios disputados por ele, Ungar chegou a receber no poker mais de US$ 3 milhões, de acordo com o “The Hendon Mob”. A maior parte destes resultados foram provenientes de vitórias, algo que comprova a excelência dele no baralho.