Veiga chega ao clássico valorizado no vestiário
Raphael Veiga entra na reta final da temporada com a responsabilidade de liderar o Palmeiras dentro e fora de campo. O meia vive um momento de alta após marcar os dois gols que colocaram o Verdão na final da Libertadores e ainda distribuir duas assistências nos últimos jogos. A confiança interna cresceu junto com seu desempenho, e o elenco tem tratado o camisa 23 como uma referência técnica e emocional.

No duelo deste sábado contra o Santos, às 21h, Veiga carrega ainda mais obrigações. Além de ser capitão em uma noite de pressão, o meia reencontra um de seus adversários favoritos, já que balançou as redes seis vezes diante do Peixe. Ele só fez mais gols contra Grêmio e São Paulo, o que reforça o peso de sua presença. Em meio a tantos problemas no elenco, o protagonismo do meia se torna quase obrigatório.
O Palmeiras chega ao clássico pressionado pelos 11 desfalques confirmados e a incerteza sobre Flaco López. Por isso, a importância de Veiga cresce ainda mais. A comissão técnica entende que, com ele inspirado, o time ganha organização, bola parada forte e capacidade de decisão, pontos fundamentais para seguir firme na briga pelo topo do Brasileirão Betano. O torcedor também vê no camisa 23 uma esperança de regularidade.
Função diferente, mas não tão nova
Com Andreas Pereira suspenso e Lucas Evangelista fora por lesão, Abel Ferreira tem poucas alternativas para a função de segundo volante. O jovem Larson ainda não estreou e dificilmente começará um clássico tão pesado. Assim, Veiga deve ocupar essa posição, algo que o técnico já testou ao longo do ano, sempre com segurança e boa leitura de jogo. A missão é assumir a saída de bola e a construção inicial.
Em outras oportunidades, Veiga já demonstrou capacidade de recuar sem perder sua influência ofensiva. O time ganha fluidez quando a bola passa por ele desde o começo das jogadas, e isso ajuda a equilibrar a equipe em noites em que faltam peças. O desafio será manter o ritmo físico e a intensidade defensiva contra um Santos que costuma acelerar muito pelo meio-campo. A comissão técnica confia em seu desempenho.
Mesmo vivendo uma temporada irregular, Veiga apresenta números consistentes. São 12 assistências e sete gols em 2025, além de crescente regularidade nas últimas semanas. Nos cinco jogos recentes, foram dois gols e duas assistências. O Palmeiras espera que essa fase seja mantida justamente no momento em que o time mais precisa de alguém capaz de assumir o jogo e aliviar a pressão da lista de ausências.
Esperança em noite de decisão
A confiança no camisa 23 está ligada ao histórico recente e ao impacto emocional que ele causa no grupo. Veiga costuma crescer em jogos grandes, e o Palmeiras aposta novamente nisso. Não será apenas uma função tática: será o papel de um líder que entende o tamanho da responsabilidade e sabe que, em um elenco desfalcado, sua atuação pode definir o rumo da rodada no Brasileirão Betano. O clássico promete exigir muito de sua maturidade.