Entrevista antes das eleições:
O Palmeiras está bastante focado na busca pelo título do Campeonato Brasileiro, até porque não teve sucesso nas copas e acabou sendo eliminado de forma precoce, restando apenas o nacional, onde está em 2º lugar.
Enquanto a equipe vai se preparando nos treinamentos, os bastidores do Verdão seguem “quentes”: Saverio Orlandi, que disputa com Leila Pereira na eleição presidencial marcada para novembro, abriu o jogo durante entrevista dada à ESPN.
Se não bastasse criticar a atual mandatária, o candidato afirmou que vai entregar ao Abel Ferreira “o time que ele pedir” para o Mundial de Clubes da Fifa de 2025, competição que sempre foi sonho.
Vale lembrar que os paulistas investiram mais de R$ 100 milhões nas contratações de Maurício e Agustín Giay recentemente, mas prometem novidades no elenco daqui alguns meses, projetando um 2025 de alto nível.
Reforços chegarão ao Palmeiras?
“Olha, o momento esportivo é sensacional, as conquistas dos últimos anos, e a gente ainda com plenas condições de disputar o campeonato que a gente tem. O Palmeiras tem um grande desafio em entender o seu atual momento em relação ao elenco que tem, que é um elenco bom, vencedor, mas um elenco que está em um momento de transição“, iniciou Saverio.
“Algumas peças já saíram. Entre a parte esportiva e a parte financeira, isso tem que ser examinado. Em relação ao Abel Ferreira, nós temos que dar a ele o que ele quiser. Nós temos que ouvir e dar o time“, acrescentou.
“O Palmeiras vai jogar uma competição importantíssima no ano que vem, em termos de visibilidade, o primeiro campeonato mundial nesse formato, e tem que entrar em condições de disputar. Para isso ele tem que ter aquilo que ele queira“, confirmou.
Pedidos serão analisados:
“Eu privilegio o diálogo e o entendimento do treinador. É tê-lo por perto e dar a ele toda a segurança, toda a tranquilidade, toda a garantia e segurar a onda dele, que é o que nós pretendemos. Eu acho que atender pedidos não significa necessariamente apenas ouvir uma indicação e correr atrás. Acho que tem que haver conversa e sempre foi assim”, disse, antes de completar:
“Trabalhei com treinadores consagrados, treinadores de ponta, e sempre foi dessa forma, seja com Vanderlei Luxemburgo, com Luiz Felipe Scolari, com Muricy Ramalho, de forma colegiada, ouvindo, opinando. Não é simplesmente algo impositivo ou unilateral, é dessa forma que a gente pretende trabalhar“, finalizou.