Palmeiras vive clima eleitoral acirrado em plena reta final da temporada

O Palmeiras entra na reta final do Brasileirão Betano com a missão de superar o Botafogo e assumir a liderança faltando 7 rodadas para o final da competição. Neste contexto, a semana inicia com o Derby contra o Corinthians, que acontece nesta segunda-feira (4). Jogo com transmissão no Bolavip Brasil!

Leila Pereira encara oposição bastante combativa em eleição – Foto: Marcello Zambrana/AGIF
© Marcello Zambrana/AGIFLeila Pereira encara oposição bastante combativa em eleição – Foto: Marcello Zambrana/AGIF

Entretanto, além dos desafios dentro dos gramados, o Verdão também vive momentos intensos fora das quatro linhas. Isso porque o Clube se aproxima da eleição presidencial, ao qual tem como concorrentes a atual presidente Leila Pereira e o candidato Savério Orlandi, que encabeça a chapa de oposição.

O pleito palestrino acontece no dia 24 de novembro e o processo eleitoral esquenta o clima nos bastidores do Alviverde. Vale lembrar, que é a primeira vez que Leila enfrenta uma chapa de oposição combativa, que apresenta contrapontos polêmicos seobre sua gestão.

No último final de semana veio à tona mais um capítulo do embate, já que a chapa de oposição notificou de forma extrajudicial o Conselho Deliberativo apontando um fator que considera como uso da máquina na eleição do Clube. Quem trouxe o cenário foi o jornalista Danilo Lavieri, do Uol Esporte.

O que o documento extrajudicial aponta sobre gestão do Palmeiras?

“Na ausência de disposição estatutária para os fins de eleição, devem ser respeitados, pela Presidência do Conselho Deliberativo, a quem tem a atribuição de definir regras igualitárias para o certame eleitoral, o melhor interesse de todo o corpo social e, evidentemente, as regras jurídicas democráticas, consignadas, inclusive, na Lei Geral do Esporte (Lei nº 14.597), notadamente em seu artigo 36, X, ‘a'”, afirma a notificação.

Savário Orlandi detalhou sua insatisfação ao jornaista Danilo Lavieri –
© imago sportfotodienst –  Foto: Rafael Neddermeyer

O documento acusa que as regras foram impostas sem debate na reunião do dia 15 de outubro, um dia após o filtro que aprovou as candidaturas. Outro problema reclamado, é que a chapa de Leila usa de recursos do clube para arcar com os valores considerados excessivos para uso das instalações do clube, como os R$ 100 mil para o aluguel do ginásio, R$ 50 mil para montagem de stands e R$ 10 mil para o aluguel de restaurantes.

O que detalhou o candidato Savério Orlandi?

Lavieri entrevistou Orlandi, que explicou: “Fomos convocados às pressas para uma reunião na manhã de 15 de outubro, dia seguinte à votação do filtro no Conselho Deliberativo, e o que encontramos foram regras impostas. Estamos tolhidos de fazer uma campanha no clube da mesma forma que a outra chapa. Até agora não sabemos os custos corretos do estande. Se fosse uma eleição com regras mínimas e essenciais aplicáveis a qualquer pleito, Leila teria sua candidatura questionada”.

“Não podemos aceitar um processo eleitoral que não respeite os princípios básicos de igualdade e transparência. Solicitamos na Notificação a suspensão das atividades de campanha da chapa adversária até que um consenso seja estabelecido. O Palmeiras é maior do que interesses individuais. O maior interessado da eleição não é o Savério ou a Leila, é o sócio e o torcedor do Palmeiras. Se a ele não é permitido ter acesso as propostas de uma das chapas, o processo está comprometido. Ou recebemos as regras eleitorais definidas, ou vamos buscar a defesa dos nossos direitos até que se normalize”, completou.