Mudança de Veiga para ser mais decisivo
O Palmeiras se prepara para mais uma estreia no Campeonato Brasileiro e mais uma jornada em busca de um título. A equipe comandada por Abel Ferreira enfrenta o Vitória, neste domingo (14), às 18h30, no Barradão.
Um dos principais jogadores do time, Raphael Veiga pode demonstrar uma mudança maior ainda com essa estreia do Verdão no Brasileirão. O jogador quer ser ainda mais decisivo e busca unir os gols e assistências ao trabalho sem bola.
Inspirado no ex-jogador Kaká, o camisa 23 do Alviverde falou sobre essa ‘mudança’ ao canal JesusCopy: “Você tem ideia de quanto um jogador fica com a bola durante um jogo? Um minuto e meio. Eu falei: ‘cara, se eu passo 88 minutos correndo, eu preciso aprender a jogar sem bola’, e o período no futebol europeu fez muita diferença. ‘Preciso aprender a jogar de outra forma, criando espaço, para mim ou para companheiro’, disse.
“Um dia o Kaká deu uma entrevista falando que um jogador pega na bola por dois minutos em um jogo. Às vezes eu ficava andando para um monte de lugar no campo, tocava muito na bola, mas não produzia. Tem hora que eu vou pegar dez vezes na bola e vou dar três assistências, mas não é porque eu não dei uma assistência que eu não fiz um primeiro tempo bom contra o Liverpool, do Uruguai”, deu continuidade.
Entenda a situação da mudança de Raphael Veiga
Vice-artilheiro, Veiga tem sete gols marcados na temporada, ele também é o segundo maior garçom do elenco, somando quatro, contra cinco de Marcos Rocha. O que difere ele da temporada passada, é que agora ele cai mais pela esquerda.
O jogador ainda tem a liberdade para fluir em campo, mas com a entrada de Endrick no setor, ele teve que passar por essa mudança. Diante desse fato, Veiga se inspira em Kaká, indo além das estatísticas, que o torcedor está acostumado e vem cobrando dizendo que ele teve atuações apagadas. Ele inclusive está na lista de jogadores que tem sondagens para sair do Palmeiras.
Confia nessa nova 'postura' de Veiga?
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“Às vezes as pessoas olham quantos damos, assistem aos gols e esquecem que nos outros minutos o jogador está correndo sem a bola. Acho que as pessoas têm que ver mais isso. Tem jogos que eu não vou bem, mas tem jogos que às vezes as pessoas olham só a bola e não o todo”, disse.
A nova postura de Veiga também foi assunto do treinador Abel Ferreira, que destacou como o seu atleta vem jogando: “É o caso do Veiga: temos que correr menos quando temos a bola para tomarmos boas decisões. Quando temos a bola, precisamos ser como leões. Às vezes, correr bem é estar parado”, afirmou.