Leila pediu para remarcar, Kajuru não gostou
O Palmeiras entra em campo nesta quinta-feira (23) para encarar o Botafogo-SP, pela terceira rodada da Copa do Brasil, em partida que acontece em Ribeirão Preto. Entretanto, além das preocupações referentes a preparação da equipe, os bastidores do Clube estão agitados com situações extracampo.
O Palmeiras segue sua jornada na parte mais intensa da temporada, com três competições importantes pela frente. Mas, além da parte competitiva, os bastidores das Alamedas vivenciam dias agitados.
Nesta terça-feira (21), veio à tona que a presidente Leila Pereira não comparecerá à oitiva da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, caso em que o Verdão acabou ganhando certo protagonismo após as infundadas acusações do dono do Botafogo, John Textor, em que o Alviverde foi supostamente beneficiado pela arbitragem.
Entretanto, o presidente da CPI, Jorge Kajuru, deu uma afirmação contundente sobre a ausência da presidente do Palmeiras na sessão marcada para a esta quarta-feira (22/5). Para Kajuru, a presidente “pipocou”.
O que disse Kajuru?
“A presidente do Palmeiras, que foi convocada, pipocou de última hora, alegou que não poderia vir. Então, agora eu vou convocá-la. Ela vem por amor ou por dor. Ela xingou o (John) Textor (dono da SAF do Botafogo) de todos os nomes, e foi ofendida também pelo Textor, que declarou que o Palmeiras foi campeão comprando arbitragens. Só que, até agora, não tem provas disso. Por isso, a Leila não deveria pipocar”, afirmou o político em seu programa na Rádio Band News, de Goiânia.
Kajuru declarou que vai deixar a situação a cargo da Polícia Federal: “Não tenho nada contra ela, pelo contrário, tenho admiração pela pessoa. Agora, estranhei esse comportamento dela. Uma semana atrás ela estava louca para vir e de repente, 48 horas, cancela sem justificativa? Então, agora vai ser via Polícia Federal. É convocação, minha querida, e pronto, acabou. Enviei o requerimento hoje”.
Vale ressaltar, que, segundo o portal da Rádio Itatiaia, o depoimento foi remarcado para o dia 5 de junho, e no requerimento que apontou a nova data, a presidente do Verdão foi tratada de uma maneira bem diferente da forma como o senador se referiu na fala acima, pois no comunicado emitido, Leila é destacada como “uma pessoa que esteve sempre disposta a colaborar”.