Prioridades do Palmeiras para o setor de meio de campo
Na última sexta-feira (24), o Palmeiras anunciou a contratação do uruguaio Emiliano Martínez. O jogador de 25 anos chega do não tão badalado campeonato dinamarquês após três temporadas defendendo o Midtjylland.
O atleta chega para concorrer com Aníbal Moreno e Fabinho na posição de ‘camisa 5’. Trata-se de um jogador com alto índice de desarmes, boa saída de bola e de bons passes. Martínez chega para um contrato até o fim de 2029.
Nas redes sociais, muitos palmeirenses não se empolgaram tanto, embora Martínez estivesse na mira alviverde desde o fim de 2024. O uruguaio já estava na Academia de Futebol há uma semana para fazer os exames médicos e assinar o contrato.
Martínez dentro || Villasanti descartado no Palmeiras rapidamente
Se Martínez chegou, a expectativa é que as tratativas por Mathías Villasanti, do Grêmio, não avancem mais. O volante paraguaio chegou a ser o Plano A do técnico Abel Ferreira, porém os dirigentes alviverdes optaram por uma alternativa mais viável financeiramente.
O Grêmio pede 15 milhões de euros (R$ 93 milhões na cotação atual) para negociar o meio-campista, que tem sido titular nas últimas temporadas. Há algumas semanas, o próprio empresário de Villasanti admitiu conversas com o Palmeiras.
O jornalista Felipe Oliveira, do canal ‘Futeboteco’, apurou que, na verdade, o insucesso das tratativas por Villasanti teriam sido provocadas pela falta de proatividade da diretoria palmeirense, encabeçada pelo diretor-executivo Anderson Barros.
Revelação no Grêmio confirmou que Palmeiras não insistiu por Villasanti
“Acabo de ouvir de uma excelente fonte do Grêmio a seguinte frase sobre Villasanti: ‘Por aqui não se fala mais nada’. Repito: o cara queria jogar no Palmeiras. O Grêmio estava disposto a vender. Faltou o Palmeiras ir atrás e concluir a negociação. Parabéns aos envolvidos”, ironizou Oliveira.
A revelação só piora a situação de Barros no Verdão. O insucesso em várias tratativas faz o dirigente balançar no cargo. Nos bastidores, os nomes de Thiago Scuro, CEO do Monaco, e Cícero Souza, que está na CBF, são aprovados para uma suposta troca.